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Ideias de negócios

Como abrir um Abatedouro de Frango – Passo a Passo

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Ganhe muito dinheiro com abate de frangos, saiba como abrir um Abatedouro de Frango com pouco dinheiro e sem cometer erros. Aprenda tudo, investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Ficha Técnica
Setor da Economia: Secundário (Indústria).
Ramo de Atividade :Beneficiamento de Aves.
Tipo de Negócio : Abatedouro de Frango.

Como abrir um abatedouro de frango

O frango já não é mais aquele prato raro que só vinha à mesa aos domingos. Ultimamente o consumo dessa ave tem aumentado muito, principalmente após a implantação do Plano Real (1994), quando essa ave era oferecida a preços muito baixos, sendo inclusive alçado ao posto de primeiro símbolo do Plano.

Caracterizada por ser uma carne “magra” – já que tem menos gorduras – a carne de frango cativa um número cada vez maior de consumidores preocupados com saúde e estética, contribuindo assim para o crescimento dos negócios que envolvem esta ave.

Criação de frango

A criação, por mais elementar que seja, apresenta sempre algumas dificuldades. Desse modo, contar com orientação técnica permanente é recomendável.

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São fatores determinantes para uma boa criação:

Local:

O local deve ser seco e alto, sem correntes de vento e de fácil acesso, a no máximo 70 km de centros de consumo ou pontos de distribuição, contando com pavimentação que propicie o trânsito de veículos. Além disso, água de boa qualidade e abundante, com energia elétrica em rede acessível;

Matrizes:

Adquirir aves de alta qualidade, plenamente saudáveis e com grande potencial genético, são providências que se não forem tomadas, neutralizarão todos os esforços no sentido de obter uma boa produção, podendo redundar em desperdício de recursos financeiros.

Produção

As fases do abate das aves são:

  • abate da ave e recolhimento do sangue;
  • remoção das penas a frio ou a quente;
  • evisceração;
  • lavagem da ave inteira com água potável e eliminação dos resíduos, substâncias estranhas e possíveis manchas de sangue;
  • arejamento natural ou refrigerado, durante todo o tempo preciso, até que as carnes adquiram maturação necessária;
  • cortes para separar o pescoço , os tarsos e as asas, dividindo o corpo da ave em metades, quarto ou pedaços, conforme os tipos de apresentação ao público;
  • recolhimento de penas, intestinos, resíduos não comestíveis e rejeitados.
  • Conservação

Para a distribuição e comercialização segura desses produtos, é importante que sejam bem entendidos a avaliados os fatores que afetam a qualidade e a preservação dos alimentos refrigerados. Especial ênfase deverá ser dada à deterioração microbiológica e à possibilidade de crescimento de microorganismos patogênicos. As principais técnicas de conservação de aves e derivados incluem o uso de aditivos antimicrobianos, irradiação e técnicas e acondicionamento, à exemplo da embalagem com atmosfera modificada.

Produto

As aves abatidas serão apresentadas ao consumidor depenadas, livre de canos de penas proeminentes e praticamente livre dos não proeminentes. Sem ossos quebrados, nem ferimento, cortes ou arranhões. A pele será de cor rosa claro e os músculos de consistência firme, cheiro e sabor característicos.

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1.Carnes

As carnes das aves podem ser apresentadas de três maneiras:

  • Frescas. São aquelas que sofreram apenas o processo de aragem natural ou uma ligeira refrigeração;
  • Refrigeradas. São aquelas que foram submetidas à ação do frio até alcançar , na parte mais profunda da massa muscular, temperatura máxima de 0ºC num período de tempo inferior a vinte e quatro horas, e um grau de umidade de 85% no ar frio de circulação pela câmara;
  • Congeladas. São as carcaças submetidas à ação do frio até alcançar,na parte mais profunda de sua massa muscular, à temperatura de 18º C negativos.

2. Despojos

Como as carnes, também podem ser apresentados frescos, refrigerados e congelados. São classificados em dois grupos:

  • Internos  – São as partes comestíveis, extraídas das cavidades pulmonar e abdominal das aves (pulmão, coração, fígado, baço, moela e ventrículo subcenturiado e intestino). Também são conhecidos pela denominação de “miúdos de carne”;
  • Externos – São as partes comestíveis procedentes da preparação do corpo das aves, que compreendem cabeça, pescoço, asas e pés.

Embalagem

A embalagem das carcaças de aves pode ser feito de diversas formas:

  • em sacos de papel parafinado ou encerado;
  • em sacos de celofane ou polietileno;
  • em embalagens de cloreto de vinila com vácuo;
  • fecho automático e posterior imersão em água a 100º C durante um máximo de dois segundos.

Volume de produção

Neste tipo de negócio é evidente a importância que o empreendedor deve dar à proporção entre o volume produzido e o potencial de absorção do mercado local. Além disto, identificar fatores que influenciarão nas estratégias de comercialização é fundamental.

Comercialização

São pontos de venda ou compradores: supermercados, bares, padarias, restaurantes, hotéis, bufês, salgadeiras, feiras livres e varejões.

Controle de qualidade

Um controle de qualidade rígido e o conhecimento por parte do criador das principais características e vantagens dos produtos (carne e ovos), em relação às demais alternativas disponíveis no mercado, podem constituir fator de estímulo ao consumo.

Notícias “Frango Brasileiro é Consumido em mais de 80 Países”

A carne de frango é o produto mais destacado nas exportações do complexo de proteína animal do Brasil. Chega em mais de 80 países –inteiros, em cortes e/ou industrializados. “Nos últimos 25 anos, a avicultura brasileira consolidou seu crescimento e hoje é o segundo maior exportador de frango do mundo”, celebra o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef), Nildemar Secches.

No mercado mundial, o Brasil respondeu por pouco mais de 18% de participação de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os Estados Unidos são os maiores exportadores de carne de frango, com mais de 3 milhões de toneladas anuais.

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A maior parte das exportações de frango é na versão congelada, fresca ou refrigerada (inclusive miúdos). O produto está entre os nove principais itens exportados pelo Brasil no ano passado, segundo a Secex. No entanto, os industrializados vêm apresentando taxas de crescimento significativas.

Apesar de pouca tradição de compra de frangos em cortes, o Oriente Médio aumentou em 44,5% as importações do segmento do Brasil. No entanto, Cuba foi o importador de frango em cortes que mais se destacou em crescimento, com uma expansão de 1.124%; em seguida, vieram a Rússia, com 441%; e África, com 168%, segundo a Abef.

O Brasil envia frangos inteiros para 42 países. As demais regiões que aumentaram as compras do produto foram a Europa, com 46%; Oriente Médio, 21%; e Ásia, 16%. De outro lado, o Mercosul foi exceção no quadro de exportações de carne de frango do Brasil.

Legislação e Entidades Específicas, Fornecedores 

Legislação Específica:

Decreto 3999-N/96, em nível Estadual, regula o funcionamento de estabelecimentos da natureza semelhante aos abatedouros.

Fornecedores:

Máquina depenadeira de aves

Greco Máquinas Ltda: www.grecomaquinas.com.br

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Entidades e revistas do setor

ABEF – Associação Brasileira dos Produtos e Exportadores de Frangos: www.abef.com.br
ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal: http://www.ubabef.com.br
Revista Especializada em Exposições: http://www.feiraecia.com.br
Abatedouro de frangos:
Site de notícias rurais:
Associação Paulista dos Avicultores: http://www.apa.com.br
Revista Agrícola: http://www.agranja.com

Referências: Sebrae, IBGE, DIEESE, IPT, Instituto Datafolha, Instituto IBOPE, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA, MCTI, MDA, MDIC, MMA, MME, MTE.
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