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Dinâmicas de grupo, conheça todos os tipos

Conheça todos os tipos de dinâmicas de grupo, exemplos, conceitos, teorias e objetivos, brainstorming, técnica de penetração, ouvindo música, os corpos revelam uma posição social, dinâmica de integração, o trabalho em equipe.

Dinâmicas de grupo, técnica de penetração

Objetivos:

a) Vivenciar o desejo de merecer consideração e interesse;
b) Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo.

Tamanho do grupo:

  1. Qualquer tamanho, uma vez que serão escolhidos membros para participar do exercício.
  2. Tempo exigido: Quinze minutos, aproximadamente.
  3. Ambiente físico: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar todos os participantes.

Processo:

I. O animador escolhe umas cinco a sete pessoas que serão identificadas como “de dentro” e que ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo apertado com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar viradas para dentro como para fora;

II. A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o “intruso” e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procuram conservá-lo fora;

III. O “intruso” tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o animador indicar outro membro como “intruso”, já que essa atividade costuma despertar grande empatia;

IV. No final do exercício, os “intrusos” e os outros membros, que funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os “intrusos” tentaram penetrar usando a força ou o diálogo.

Dinâmicas de grupo, o trabalho em equipe

Objetivo:

  1. Ressaltar a importância do trabalho em equipe.

Forma de realização:

A aplicação da técnica, inicia-se com as pessoas reunidas em círculo e no centro uma bexiga para cada participante.Cada pessoa, pega enche a sua bexiga e após amarrá-la é dada a proposta de que o grupo deve mantê-las voando. Então, o monitor responsável pela dinâmica deve ir retirando os participantes lentamente, um por vez. O número de bexigas continuará o mesmo, porém o número de pessoas será cada vez menor, até chegar ao ponto de não mantê-las mais suspensas.

Dinâmicas de grupo, ouvindo música

Objetivos:

  1. Despertar a intuição e a criatividade;
  2. Criar um clima de liberdade que envolve os participantes, unindo-os;
  3. Proporcionar momentos de relaxamento estimulando a concentração;
  4. Despertar o senso de liderança.

Tamanho do grupo: Até 20 pessoas.

Tempo exigido: Cerca de uma hora, dependendo do tamanho do grupo.

Material: Toca fitas com boa potência. Música(s) de relaxamento.

Ambiente físico: Uma sala (opcionalmente com cadeiras), suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

Dinâmicas de grupo

Processo:

I. O grupo ouve música durante 10 ou 15 minutos;

II. Antes de pôr a música, o orientador avisa que devem ouvi-la imaginando uma história encenável;

III. Pára a música. O orientador pede a cada um que narre para todos a história imaginada;

IV. As histórias que despertarem maior interesse no grupo serão interpretadas pelos componentes. Interpretam-se quantas histórias o número de componentes permitir;

V. O diretor de cada história será a pessoa que a mentalizou inicialmente;

Dinâmicas de grupo, os corpos revelam uma posição social

Objetivos:

  1. Sentir que atrás de nosso corpo há a instituição (os organismos, os ritos, os direitos e os temores);
  2. Sentir que atrás da instituição há outras instituições;
  3. Sentir que atrás das instituições há pessoas, há decisões tomadas por elas, há relações que se estabelecem entre elas, e situações da primeira infância que se reproduzem.

Tamanho do grupo:

Até trinta pessoas.

Tempo exigido: Cerca de uma hora, dependendo do tamanho do grupo.

Material: Lápis ou caneta e folhas em branco.

Ambiente físico: Uma sala com cadeiras, suficientemente ampla para acomodar todas as pessoas participantes.

Processo:

I. O animador começa propondo ao grupo que cada qual se imagine em “situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações com outras pessoas”. Ou ainda, situações em que as palavras não saíram facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades. Quase todas as pessoas passaram por tais situações, na vida.

II. Após uns seis ou sete minutos, todos, um a um leem suas anotações.

III. Geralmente se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela maioria dos grupos se referem à comunicação com os “superiores”, e não com iguais ou com “inferiores”.

IV. Diante dessa situação, o animador escolhe para o exercício uma secretária e dois protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato: Uma determinada pessoa foi procurar o chefe de pessoal de uma empresa para informar-se acerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O pretendente bate à porta. A secretária atende, convidando-o a entrar. Ao atender, saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anunciá-lo. Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara o seu pedido. Nisso aparece a secretária, o que não permitiu fosse lido o bilhete, antes de ser atendido pelo chefe.

O chefe pede para entrar, anuncia a secretária. Imediatamente ele se levanta, e, com um sorriso nos lábios, entra. Olha para o chefe, que continua sentado à sua mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. “Bom-dia”, diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado, meio encurvado, a cabeça inclinada levemente para frente, começa a falar, dizendo ter lido um anúncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do trabalho. Sua fala é fraca, tímida preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sombracelhas.

Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: “Fale-me primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência”.

A esta altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da cadeira;

V. Nisso, o animador aplica uma técnica usada em psicodramatização. Pára e inverte os papéis. O candidato se torna o chefe do pessoal, sentando-se no escritório, no lugar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição do candidato, fazendo o seu papel;

VI. É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com voz sumida. E o exercício continua.

VII. O animador pede aos observadores do grupo que façam uma lista das anotações de tudo o que constataram e a mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.

VIII. A seguir, cada observador lerá suas anotações, e segue a verbalização acerca da experiência vivida

Dinâmicas de grupo, integração

Objetivo:

  1. Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.
  2. Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.
  3. Tamanho do grupo: Trinta a quarenta pessoas, aproximadamente.
  4. Tempo exigido: Uma hora, aproximadamente.
  5. Ambiente físico: Uma sala, com carteiras, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.

Descrição da dinâmica:

1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.

2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.

3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma.

4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa.

5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.

Dinâmicas de grupo, brainstorming

Objetivo:

O Brainstorming ou tempestade cerebral, mais que uma técnica de dinâmica de grupo é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do indivíduo, colocando-a a serviço de seus objetivos.

De autoria de Alex Osborn foi e é por este e por seus seguidores muito utilizada nos Estados Unidos, principalmente em atividade de treinamento do pessoal, em áreas de relações humanas e publicidade e propaganda.

Forma de realização:

O Brainstorming não visa a fixação de um conteúdo desenvolvido ou que conste de um texto qualquer.

O princípio no qual se apóia o Brainstorming é o de solicitar aos participantes que aparentemente idéias, as mais diversas e até mesmo descabidas, sobre um assunto qualquer colocado pelo monitor. Sua participação, durante a apresentação dessa idéias, será a de registrá-las, independente de qualquer juízo crítico sobre sua validade, e estimular a rápida sucessão de outras mais. Um exemplo proposto é aproveitar-se uma reunião de executivos, por exemplo, na área de publicidade e apresentar-lhes desafios aparentemente ilógicos como:

  1. Qual a utilidade prática de uma lâmpada queimada?
  2. Que outros empregos poderemos dar a um clipes?
  3.  Como nos valer da palavras (chuva) e da palavra (matagal) para promover a venda de óleos de bronzear?

Colocando um desses problemas, cabe ao monitor, mais ou menos com um leilão, incentivar os participantes a apresentarem, em poucas palavras, as sua ideias e, eventualmente, associá-las a outras até que praticamente se esgote o manancial. Com inúmeras ideias expostas a registradas, deve então o monitor, com auxílio do grupo ir eliminando umas, aprimorando outras e assim chegar a um resultado prático.

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