9 motivos para contar com uma mulher no mundo empresarial
Provando competência, superando obstáculos e vencendo desigualdades, cada vez mais mulheres assumem a liderança e destacam-se no empreendedorismo.
Estudos do Serasa Experian apontam que cerca de cinco milhões de brasileiras são empreendedoras, significa que 43% dos negócios do país são comandados por mulheres, especialmente micro e pequenas empresas. Esses números ainda são discretos quando falamos de grandes empresas: apenas 0,2%, mas, não há dúvidas de que continuarão crescendo. E há inúmeros motivos pra isso:
Comunicação
Ao longo da história humana mulheres sempre estiveram envolvidas em atividades coletivas e desenvolveram muito bem a fala. A facilidade em expor argumentos é um diferencial que fortalece relacionamentos, especialmente os comerciais.
Outro ponto muito importante acerca da comunicação feminina é a falta de inibição e a busca por garantias em fazer negócios, ou seja, mulheres não se importam de perguntar ou repetir várias vezes a mesma coisa até garantir que todos os pontos foram esclarecidos.
Empatia
Desde muito cedo, as mulheres desenvolvem a capacidade de ouvir e entender pontos de vistas diferentes, se colocando no lugar do outro. Essa habilidade é uma característica fundamental para uma boa liderança, permite dar e receber feedbacks, gerenciar conflitos, aceitar sugestões e ideias e promover um bom clima organizacional.
Multitasking
Mulheres são acostumadas a jornadas duplas e até mesmo triplas, assim, tem a capacidade de coordenar diversas tarefas no dia a dia, sem perder o foco.
Essa habilidade permite que as gestoras deem conta de diversas atividades, atentas a todos os processos e pessoas da equipe. Essa visão de 360 graus permite que a mulher participe e esteja atenta a diversas interlocuções, facilitando o networking.
Intuição
Os números muitas vezes não são o suficiente para a tomada de decisões. A percepção afiada, que é uma das mais marcantes características femininas, é uma grande aliada quando se precisa encontrar soluções rapidamente.
Visão Sistêmica
Compreender o todo para obter os resultados finais é uma capacidade analítica essencial para o bom funcionamento de qualquer empresa.
Mulheres são mais perspicazes e propensas a essa visão sistêmica, e essa característica faz com que encontrem falhas e soluções com maior facilidade.
Inteligência Emocional
Um dos mitos ligados a presença da mulher no mercado de trabalho é o uso de emoção nas tomadas de decisão. Porém, o equilíbrio entre a razão e a emoção está entre as principais vantagens de manter mulheres em posição de liderança.
Criatividade
As mulheres são naturalmente inovadoras, criativas e empreendedoras. Essas habilidades são construídas ao longo da vida para solucionar várias adversidades e conflitos.
No mercado de trabalho essa característica propicia inovação no desenvolvimento de produtos, na criação de estratégias de marketing e de comunicação com outras organizações e clientes.
Qualificação
Para manter-se em um mercado notoriamente desigual, mulheres investem mais em capacitação profissional do que os homens.
Dados do Plano Nacional de Qualificação, do Ministérios do Trabalho apontam que 60% dos cursos de qualificação de 2003 até 2012 eram ocupados por mulheres e que 18,8% delas já tinham ensino superior, contra 11% dos homens.
Para a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mulheres são mais educadas, experientes e mais produtivas, características que traduzem esse investimento em capacitação indispensável para as empresas.
Rentabilidade
Além de todas as características já citadas, uma pesquisa feita pelo Peterson Institute for International Economics, divulgada em 2016 demonstrou que empresas com mulheres em altos cargos executivos obtinham maior rentabilidade.
Das 22 mil companhias abertas analisadas em 91 países, as que possuíam mulheres em posições de liderança obtiveram melhor desempenho financeiro. Ainda assim, cerca de 60% das empresas analisadas não possuem mulheres em seus conselhos e mais de 50% não têm executivas mulheres no topo da hierarquia e menos de 5% delas têm um CEO mulher.