Salário Mínimo

Valor do salário mínimo 2013 Rio Grande do Sul – RS

O salário mínimo no Rio Grande do Sul em 2013 é de r$ 770,00 à r$ 837,40, de acordo com o piso salarial da região. o valor vai depender da categoria profissional do empregado, conforme a classificação Brasileira de ocupações (cbo). veja a tabela completa com salário mínimo por categoria profissional.

Leia mais :Âtabela do salário mínimo Rio Grande do Sul – atualizada

Valor do salário mínimo nacional

os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe seguem o valor do salário mínimo nacional.

assim como o Rio Grande do Sul, mais 4 estados possuem piso salarial maior que O salário mínimo nacional, como vemos a seguir:

Salário mínimo Rio Grande do Sul 2013

lei estadual nº 14.169, de 27 de dezembro de 2012
d.o.e.- rs: 28.12.2012

dispõe sobre o reajuste dos pisos salariais, no âmbito do estado do Rio Grande do Sul, para as categorias profissionais que menciona, com fundamento na lei complementar federal nº 103, de 14 de julho de 2000, que autoriza os estados e o Distrito Federal a instituir o piso salarial a que se refere o inciso v do art. 7º da constituição federal, por aplicação do disposto no Parágrafo único do seu art. 22.

o governador do estado do Rio Grande do Sul

faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso iv, da constituição do estado, que a assembleia legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a lei seguinte:

art. 1º o piso salarial a que se refere o inciso v do art. 7º da constituição federal, nos termos da lei complementar federal nº 103, de 14 de julho de 2000, no âmbito do estado do Rio Grande do Sul, será:

i – de r$ 770,00 (setecentos e setenta reais) para os seguintes trabalhadores:
a) na agricultura e na pecuária;
b) nas indústrias extrativas;
c) em empresas de capturação do pescado (pesqueira);
d) trabalhadores domésticos;
e) em turismo e hospitalidade;
f) nas indústrias da construção civil;
g) nas indústrias de instrumentos musicais e de brinquedos;
h) em estabelecimentos hípicos;
i) empregados motociclistas no transporte de documentos e de pequenos volumes – “motoboy”;
j) empregados em garagens e estacionamentos; e
k) empregados em hotéis, restaurantes, bares e similares;

ii – de r$ 787,73 (setecentos e oitenta e sete reais e setenta e três centavos) para os seguintes trabalhadores:
a) nas indústrias do vestuário e do calçado;
b) nas indústrias de fiação e de tecelagem;
c) nas indústrias de artefatos de couro;
d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
g) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde;
h) empregados em serviços de asseio, conservação e limpeza; e
i) empregados em empresas de telecomunicação, “telemarketing”, “call-centers”, operadoras de “voip” (voz sobre identificação e protocolo), tv a cabo e similares;

iii – de r$ 805,59 (oitocentos e cinco reais e cinquenta e nove centavos), para os seguintes trabalhadores:
a) nas indústrias do mobiliário;
b) nas indústrias químicas e farmacêuticas;
c) nas indústrias cinematográficas;
d) nas indústrias da alimentação;
e) empregados no comércio em geral;
f) empregados de agentes autônomos do comércio; e
g) empregados em exibidoras e distribuidoras cinematográficas;

iv – de r$ 837,40 (oitocentos e trinta e sete reais e quarenta centavos), para os seguintes trabalhadores:
a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
b) nas indústrias gráficas;
c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
d) nas indústrias de artefatos de borracha;
e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares;
g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
i) empregados em entidades culturais, recreativas, de assistência social, de orientação e formação profissional; e
j) marinheiros fluviais de convés, marinheiros fluviais de máquinas, cozinheiros fluviais, taifeiros fluviais, empregados em escritórios de agências de navegação, empregados em terminais de contêineres e mestres e encarregados em estaleiros.

§ 1º consideram-se compreendidos nos incisos e alíneas integrantes do “caput” deste artigo as categorias de trabalhadores integrantes dos grupos do quadro anexo do art. 577 da consolidação das leis do trabalho.

§ 2º consideram-se abrangidos por esta lei todos os trabalhadores que não forem integrantes de uma categoria profissional organizada e não possuírem lei, convenção ou acordo coletivo, que lhes assegure piso salarial.

§ 3º a data-base para reajuste dos pisos salariais, a partir de 2013, é 1º de fevereiro.

art. 2º os pisos fixados nesta lei não substituem, para quaisquer fins de direito, O salário mínimo previsto no inciso iv do art. 7º da constituição federal.

art. 3º esta lei não se aplica aos empregados que têm piso salarial definido em lei federal, convenção ou acordo coletivo e aos servidores públicos municipais.

art. 4º nos contratos que forem firmados pelo poder executivo a partir da vigência da presente lei, bem como nos aditivos dos contratos em vigor, os salários dos trabalhadores não poderão ser inferiores ao previsto no inciso i do art. 1º desta lei.

art. 5º o valor de referência previsto no “caput” do art. 1º da lei 11.677, de 17 de outubro de 2001, que dispõe sobre a remuneração mínima a ser paga para os servidores públicos da administração direta, das autarquias e das fundações de direito público, passa a ser r$ 837,40 (oitocentos e trinta e sete reais e quarenta centavos) a partir de 1º de fevereiro de 2013.

art. 6º esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de fevereiro de 2013.
palácio piratini, em porto alegre, 27 de dezembro de 2012.

tarso genro

governador do estado

carlos pestana neto

secretário chefe da casa civil

 

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