Como plantar, colher e vender coco
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Ficha Técnica
Setor da Economia: Primário
Ramo de Atividade: Plantio
Tipo de Negócio: Plantio de coco
Histórico
Seu nome popular é Coco e seu nome científico, Cocos nucifera L., pertencente a família botânica: Palmae.
Tudo indica que foram os portugueses os responsáveis pela introdução do coco no Brasil, era o século XVI, e o fruto do coqueiro, originário da Índia Ocidental fincava suas raízes no país.
Uma das culturas mais características do litoral do nordeste brasileiro e provavelmente originário do sul da Índia e do Sri Lanka, o coqueiro é também uma das mais importantes plantas tropicais.
Plantio de Coco – Mercado
No Brasil, quase toda a produção é utilizada na alimentação humana. Dos coqueirais, 95% se localizam no nordeste, concentrados na região que vai do norte do Ceará ao sul da Bahia.
Segundo levantamentos e estudos feitos por técnicos da Embrapa, os frutos que não servem para o consumo ao natural ou industrial são usados na produção de óleo. Calcula-se que metade da produção seja utilizada pela indústria e o resto no consumo doméstico. Por volta de 10% deles, quando ainda não maduros, servem para o consumo de água (albúmen líquido).
Atualmente o mercado vem tendo um aumento considerável, devido ao aumento no consumo de água de coco, além do pais possuir um clima e solo favorável. No Espírito Santo a região norte vem se destacando no plantio de cocos.
Clientes
Agroindústrias, grandes e médias indústrias de transformação situadas em centros de grande e médio porte são os destinos do produto.
Investimento
O investimento inicial não é muito elevado. Esta cultura possibilita a produção de frutos o ano todo, desta forma é possível manter um fluxo de caixa constante.
Conhecendo o coco
Características: fruto grande, com uma camada externa grossa e fibrosa, tendo no meio uma noz que constitui o coco propriamente dito. Essa noz têm forma ovalada, com uma das pontas mais dura e pontiaguda, na qual existem três olhos . A casca marrom e dura cobre uma camada interna, branca e macia, com cerca de 2 cm de espessura, chamada polpa. Dentro desta última camada há um líquido esbranquiçado, conhecido como a água de coco.
Planta monocotiledonea, da família Palmae, conhecido como Cocus nucífera, o coqueiro é uma planta arbórea, com cerca de 25 m de altura (coqueiro gigante) copa densa e elegante. Raiz fasciculada (vai a 1,8m. para lados e até 0,6m. para baixo), caule indiviso chamado estipe ou espique, com tufo de folhas (30-35) bem verdes na extremidade. Folha constituída de pecíolo curto e por vários pseudo – folíolos, com 6m. de comprimento e 1-2 anos de vida; inflorescência axilar em forma cacho com flores femininas globosas. A planta é monóica (órgãos masculinos e femininos na mesma planta). Fruto de casca (epiderme) lisa, camada fibrosa (mesocarpo) e parte dura (endocarpo).
Na sua parte interna encontra-se a amêndoa e a água-de-coco (albúmen do coco), tem seguinte composição: água (46%), substâncias albuminóides (5,41%), óleos (35,9%), substâncias azotadas (8,06%), celulose (2,9%), cinzas (0,97%). Cada 100 g de coco possui 296 calorias e 30 mg de cálcio.
Aproveitamento do coco
Cultivado em mais de 80 países tropicais, o coqueiro oferece mais de 360 modalidades diferentes de aproveitamento. Só no ramo de alimentos, o coco constitui matéria prima para produção de um leque de 200 itens (água-de-coco, coco ralado, leite de coco, doce, sorvete, outros). População, indústrias e fábricas consomem esses diversos subprodutos. outros ramos da economia o aproveitam beneficiando suas partes. Dentre eles podemos citar:
Raízes: fabricação de balaios;
Caule: utilizado na marcenaria em esteios, pisos de pontes, jangada mourões, palmito (broto terminal comestível);
Folha: como forragem (folhas novas), matéria para balaios, esteiras, peneiras, chapéus;
Fruto: da camada externa fabricam-se capachos, brochas, escovas, e tecidos grossos para sacos, fibras para cordas, tapetes, escovas, amêndoa para copra, para alimentos, para sabões, óleos, farinhas, leite de coco e água de coco.
Em alguns países bebe-se a seiva da inflorescencia (toddy). Além disso, da casca dura da noz, fazem-se objetos caseiros, da parte comestível do fruto, aproveitam-se a polpa branca e a água, e das demais partes, fabricam-se fibras para cordas, tapetes, escovas, etc.
Valor nutritivo do coco
O valor nutritivo do coco varia de acordo com o seu estado de maturação. À medida que a polpa amadurece, aumenta seu teor de gorduras, que são semelhantes às gorduras animais e como tais, é digerida com maior facilidade, além de apresentar sabor mais agradável que as demais gorduras vegetais. Também contém sais minerais, como potássio e fósforo e proteínas importantes para o funcionamento do organismo. A água de coco contém sais minerais (sódio, potássio e cloro) e um tipo de açúcar muito fácil de digerir, a glicose. O leite de côco é rico em gordura e sais minerais, contendo também pequena porcentagem de proteínas.
Conservação do coco
Quando fechado, o coco fresco conserva-se por 2 meses. Depois de aberto, deve ser usado no mesmo dia ou guardado em recipiente tampado, com água, por não mais do que 5 dias. Ralado, o côco pode ser conservado por 2 dias, em saco plástico fechado. Quando seco (com ou sem açúcar), permanece por muito tempo sem se alterar.
Tipos de coqueiros no Brasil
Gigante: menos produtivo, produz entre 30 e 80 frutos por planta ao ano, alcança 35 m (porte alto), é mais utilizado pela indústria de processamento de coco-seco (ralado, leite e flocos). Resultado da polinização cruzada, esse tipo de coqueiro, também chamado de típico, é predominante. Tem fruto verde, cocos destinados à industrialização, amadurece tardiamente (primeira flor aos 6 ou 7 anos), vive de 80 a 100 anos e dá frutos grandes, de mais ou menos 1,5 Kg. Utilizado na indústria e no consumo doméstico, por seu tamanho e polpa (albúmen sólido) mais espessa. Pouco precoce, 6 anos para iniciar a produção.
Anão: Mais produtivo, rende entre 200 e 250 frutos por planta ao ano, atinge 12 m de altura (porte baixo), é destinado às indústrias de coco-verde, uma vez que a água é mais doce, Representado por tipos com frutos verdes, vermelhos e amarelos, tem autofecundação e frutos destinados ao consumo da água-de-coco. Cresce até 8 ou 12 m, amadurece precocemente (primeira flor aos 2 anos) e produz frutos pequenos, de aproximadamente 1 kg;
Híbrido: obtido por cruzamento entre os tipos anão e gigante, mede 20 m (porte intermediário), gera até 160 frutos por planta ao ano e é usado nas duas indústrias (coco-verde e seco).
Produtividade
Irá variar de acordo com vários aspectos, tais como: qualidade das mudas, clima, solo, etc., sendo que a produtividade média em geral é de: Gigante – 12 cachos ano; Anão – 14 cachos ano.
Condições de plantio
Alguns fatores que devem ser levados em consideração na escolha da área para o plantio.
Solo:os solos mais indicados para o plantio do coqueiro são de aluvião, leves, profundos (profundidade efetiva entre 1 e 2m.), permeáveis, com boa aeração e pH entre 6,0 a 6,5, e em geral os dos terrenos da faixa litorânea. A planta é tolerante a solos arenosos, argilosos e silico-argilosos, requer solos bem drenados, com lençol freático entre 1 a 4m de profundidade, com fertilidade média a alta, ricos em matéria orgânica, potássio, fósforo, cálcio e magnésio. A planta aceita ainda a presença de sais solúveis e de sódio no solo. Os terrenos para coqueirais devem ser planos a ligeiramente ondulados (até 3%).
Clima: o coqueiro é típico de regiões quentes, úmidas e ensolaradas; a água é o fator mais importante para o coqueiro e depois temperatura e radiação solar.
Chuvas: precipitação média anual superior a 1600mm(ótimo entre 1700 e 2200mm) com mínimo de 130 mm/mensais (ótimo em 150mm). Em locais com chuvas abaixo de 1000mm/ano, o ideal é lançar mão da irrigação. O volume de chuvas mais favoráveis gira em torno de 1500 mm ou mais.
Temperatura: o coqueiro requer temperatura média anual acima de 22ºC. Ótimo em 27-28ºC; temperatura elevada com baixa umidade é condição danosa para a planta.
Luminosidade: a radiação solar ou insolação acima de 2000 horas/ano é ideal para o coqueiro; 1800 horas/ano já é nível critico.
Umidade relativa do ar. O coqueiro exige saturação do ar igual ou superior a 80% sem ultrapassar 90%. As mínimas mensais não devem cair abaixo de 60% devendo oscilar entre 80 a 90%.
Ventos: se excessivos podem tombar a planta; além de influenciar na evapo-transpiração o vento desempenha papel importante na polinização do coqueiro.
Processo de plantio
Plantio: o plantio é feito através dos cocos sementes completamente maduros, de tamanho médio e formato arredondado, provavelmente de coqueiros com idades entre 25 a 40 anos, de alta produção. Em cada coco é feito um corte raso de 6 cm de diâmetro na extremidade da inserção do pedúnculo, para facilitar a penetração da umidade no mesocarpo, tornando mais rápida a germinação.
O coco é levado para a sementeira, feita da seguinte forma: cava-se uma vala, em terreno preparado, com 0,5 m de profundidade por 2 m de largura; no fundo, coloca-se uma camada uniforme de metade de cascas de coco com a parte lisa para baixo, recoberta com terra. Os cocos são colocados em filas contínuas, com entalhe voltado para cima, distantes 2 cm entre si, recobertos com terra até a altura de dois terços, focando a parte superior descoberta. Irriga-se abundantemente. Para conservar a umidade, a sementeira é coberta com palhas ou resíduos de fibra. São necessárias duas regas diárias, de manhã e à tarde.
Os cocos germinados, por volta da 16ª semana, são repicados no viveiro ou transplantados em sacos plásticos eliminando-se os que tem brotos defeituosos. Nos sacos, eles permanecem nove meses, em média. Os viveiros são instalados em terreno limpo, próximo a água e a céu aberto. É aconselhável adubação orgânica de fundo, completada eventualmente com adubação mineral.
A transplantação ou a repicagem deve ser feita no início da manhã, seguida de uma rega. Depois, o terreno é coberto com palhas. No ato do plantio se a muda tiver raiz longa deve ser podada, centraliza-se a muda na cova, deixando-se a parte externa do coleto (início do caule) voltada para os ventos dominantes. O coleto deve ficar no nível do solo e a terra ao redor da muda deve ser bem socada mantendo-o na posição vertical. Deve-se colocar terra sobre a noz somente para recobri-la sem que o coleto fique enterrado. Em seguida irriga-se a cova com 15 litros de água e cobre-se em volta da noz, com cobertura morta num raio de 80cm. Irrigação, adubação e controle fitossanitário são indispensáveis.
Espaçamento: os espaçamentos, com traçado de triângulo equilátero, indicados são 9m x 9m (143 plantas para o coqueiro gigante), 8,5m x 8,5m (160 plantas para o híbrido), e 7,5m x 7,5m (204 plantas para o coqueiro anão). As covas podem ter dimensões de 0,8m x 0,8m x 0,8m (ou 0,6m. x 0,6m. x 0,6m.) no caso do coqueiro anão. Para o coqueiro gigante, as medidas são 1,0m x 1,0m x 1,0m.
Complementos: do fundo para a superfície enche-se a cova com casca de coco (voltada para cima) com altura de 30cm, segue-se camada de 20cm de mistura de terra de superfície e matéria orgânica (15 litros de esterco ou 3Kg de torta de mamona), 800g de superfosfato simples e por fim terra de superfície.
Adubação: no segundo e no quarto mês, utiliza-se adubação química em cobertura, de 120g por pé, composta por superfosfato simples, cloreto de potássio e sulfato de amônio, todos na proporção de 40%. A adubação depende da análise do solo e deve ser repetida a cada quatro anos. Diante dos resultados, faz-se a calagem e adubação.
De maneira geral, recomenda-se a seguinte: 20 l de esterco de curral, 555g de superfosfato simples e 170g de cloreto de potássio, sessenta dias antes do plantio; segundo ano, 110 g de uréia, 280 g de superfosfato simples e 170g de cloreto de potássio, por planta e por vez, no início e no final do período chuvoso; terceiro ano, aumentar em 50% as quantidades aplicadas o segundo ano; quarto ano, mesmas quantidades do segundo ano, aumentadas em 100%; quinto ano, idem, mais 150%; pomares safreiros; 335g de uréia, 690g de superfosfato simples e 250g de cloreto de potássio, por planta e por vez, no começo e no final da estação chuvosa.
Em certas regiões do Nordeste, está se fazendo cobertura morta do solo com as folhas do coqueiro, depois de destacadas da raque, que é a parte central da folha. A sólida raque é aproveitada para a construção de cercas. Obs. Se a análise do solo recomendar calagem o calcário deve ser colocado no fundo da cova.
Tratos Culturais. Os tratos culturais são capinas e controle de pragas e doenças. As mudas de coqueiro-anão ficam de quatro a cinco meses no viveiro e as do coqueiro-gigante, de cinco a seis meses. Proveniente do viveiro a muda ideal deve ter 1m. de altura (da noz à folha mais nova aberta em posição normal), com 5 a 7 folhas vivas, coleto com 15-18cm. de circunferência, a planta livre de pragas e doenças. Entre a retirada da muda do viveiro e o plantio não deve permear muito tempo; a muda de raiz viva deve estar abrigada, sob sombra, nesse período.
Plantio do Coqueiro Anão
De acordo com o Boletim 200, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o coqueiro é planta de regiões tropicais com elevadas precipitações (acima de 1.500 milímetros, bem distribuídas durante o ano), altas temperaturas (média ideal de 27 graus) e luminosidade. O cultivo só pode ser feito, portanto, caso a região escolhida se enquadre nessas condições de clima.
Os coqueiros utilizados para extração de água são os anões (vermelho, verde e amarelo).
O coqueiro vai bem em solo não compactado, leve, profundo e bem drenado. O plantio é feito em nível, na distância de 7,5 x 7,5 x 7,5 metros, em covas de 60 x 60 x 60 centímetros, preparadas pelo menos um mês antes do plantio.
Fazer a calagem do terreno de acordo com a recomendação da análise do solo e pôr em cada cova adubação orgânica, como esterco curtido de curral, misturado com terra da superfície, mais 0,5 quilo de calcário dolomítico, 1 quilo de fosfato natural e 180 gramas de potássio (K2O).
A cada três anos, aplicar por planta, anualmente, 200 gramas de nitrogênio (N), 100 a 200 gramas de fósforo (P) e 140 a 300 gramas de potássio (K). Do quarto ao sexto ano, aplicar, por planta, 500 gramas de N, 300 a 500 gramas de P e 300 a 600 gramas de K.
A partir do sétimo ano, utilizar em cada planta a seguinte dose de adubos: 600 gramas de N, 400 a 800 gramas de K e reduzir, gradativamente, 20% da dose de P aplicada no ano anterior. Segundo os pesquisadores do IAC, o coqueiro responde muito bem à adubação feita com mistura de cinzas, palhas e adubos orgânicos.
Capinar ruas alternadas, utilizar cobertura entre as fileiras e, quando não forem cultivadas plantas intercalares, manter o solo coberto na época das chuvas. Fazer coroamento com raio de 0,5 metro para plantas jovens e 2 metros para plantas adultas.
Quando plantar coco
As mudas são transplantadas na época das chuvas, de preferência pela manhã.
Colheita do coco
O coqueiro começa a produzir a partir do sexto ano, dando uma média de dez frutos por planta. No décimo segundo ano ele chega à estabilidade, com um rendimento de oitenta frutos por planta.
Colhe-se coco para fornecimento da água-de-coco (coco imaturo), para uso doméstico ou industrial (coco maduro seco) e para multiplicação (semente, coco tendendo a secar). A colheita é feita a cada 60 ou 75 ou 90 dias (segundo costumes da região ou da propriedade). Para água de coco colhe-se entre o 6º e 8º mês de vida do fruto, para copra ou semente colhe-se o fruto em plena maturação e não antes do 11º mês de vida.
Colhem-se cocos caídos (maduros) ou apanham-se cocos verdes e maduros subindo no coqueiro (através de peia ). Na colheita aproveita-se para efetuar limpeza da copa (eliminação de restos florais secos, folhas secas).
O coqueiro anão começa a produzir no 2º ano pós plantio e o coqueiro gigante no 4º-5º ano de vida. Em média são colhidos 12 cachos/ano/planta do coqueiro gigante e 14 cachos/planta/ano do coqueiro anão. Aos 10 anos de vida um coqueiro gigante pode produzir 80 frutos/ano e o coqueiro anão 120 frutos/ano. Um tirador de coco (gigante) é capaz de colher 60 plantas/dia.
Mudas
Verificar a procedência da muda é fundamental, uma vez que há casos de produtores que adquiriram mudas sem certificado e que não obtiveram bons resultados.
Antes do produtor comprar as sementes ou mudas, deverá se certificar que se trata realmente do tipo de coqueiro que ele deseja; que o campo aonde as matrizes vivem, deve estar isolado de outras variedades de coqueiro, para não haver contaminação; e exigir toda documentação tais como: nota fiscal, certificado fitossanitário de origem, certificado de garantia, permissão de trânsito para vegetais, após feita a inspeção pelo órgão fiscalizador.
Produção de Mudas
Se preferir a produção própria das mudas deve-se observar:
– Planta matriz: fornece a noz semente, deve ser vigorosa, ereta, com copa verde intenso, idade entre 15 e 30 anos, com bom número de folhas e sem pragas. A semente deve ter 11 a 12 meses de idade, pesada, arredondada, casca sem indícios de pragas, deve descansar de 10 a 21 dias após colhida.
– Germinador: canteiro com 15cm. de profundidade, 1 a 2m. de largura por comprimento variável (irrigação). As nozes devem receber entalhe na protuberância mais alta do lado que se prende à infloescencia; entalhadas as nozes são colocadas lado a lado, com entalhe para cima e para a mesma direção. Cada m2 de canteiro recebe 22 a 24 nozes. A irrigação deve proporcionar 6 a 7mm./dia ( 6 a 7l/m2 /dia).
– Viveiro: como no germinador o terreno é arado gradeado e limpo convenientemente; quando a plantinha da noz alcançar 15cm. de altura deve-se fazer a repicagem para viveiro em terra firme ou em sacolas plásticas. Deve selecionar mudas com um só broto (reto, na vertical) forte, bem fixado na casca; rejeitar nozes com brotos raquíticos, duplos ou triplos, retorcidos, esbranquiçados. Retira-se a muda do germinador (com gancho de ferro) e corta-se as raízes a 1-2cm. da casca. Situado próximo ao germinador o viveiro deve receber 60% das mudas germinadas.
Pragas
Os principais inimigos dos coqueiros são lagartas, baratas do coqueiro, cupins, etc. Há cerca de 48 tipos de pragas que atacam os coqueiros.
Fornecedores
Na compra de mudas de coco deve-se verificar a procedência, fator fundamental, uma vez que há casos de produtores que adquiriram mudas sem certificado e que não obtiveram bons resultados. Desta forma, o produtor deverá se certificar que se trata realmente do tipo de coqueiro que ele deseja, como também exigir toda documentação, tais como: nota fiscal, certificado fitossanitário de origem, certificado de garantia, permissão de trânsito para vegetais, após feita a inspeção pelo órgão fiscalizador.
Diante dos fatos abordados acima, torna-se de fundamental importância que o futuro produtor entre em contato com as instituições de estudos e pesquisas sobre esta atividade, visto que lá, o produtor poderá ter acesso aos fornecedores credenciados, além é claro de esclarecer algumas dúvida
Legislação Específica
Se faz necessário que o futuro empreendedor tenha conhecimento sobre algumas leis que regulam determinada atividade, tais como:
Lei nº 6.507/77 – Dispõe sobre a inspeção e a fiscalização da produção e do comércio de sementes e mudas e dá outras providências.
Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Entidades
ABRASEM – Associação Brasileira dos Produtores de Sementes: http://www.abrasem.com.br
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária: http://www.embrapa.gov.br
Referências: Sebrae, IBGE, DIEESE, IPT, Instituto Datafolha, Instituto IBOPE, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA, MCTI, MDA, MDIC, MMA, MME, MTE. |
Muito bom artigo, tirei algumas dúvidas. Valeu.
tenho um plantio de coco inativo .preciso fazer voutar a produzir como perceder
Olá gostaria de saber se é possivel o plantio de coco anão no sul de SC, área próximo do litoral.
Grato.
Por gentileza, será que podem me orientar,tenho um Pé de COCO ANÃO, abre os cachos, aparecem vários coquinhos no cacho, más quando atinge um tamanho secam no máximo 02 vingam,que devo fazer para vingar mais e dar aqueles cachos bonitos, coloco água direto.