Como montar uma Delicatessen gastando pouco
Saiba como montar uma delicatessen lucrativa gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro com alimentos, doces e bebidas. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…
Delicatessen
Ficha Técnica
Setor da Economia: Terciário
Ramo de Atividade: Comércio
Tipo de Negócio: Delicatessen
Produtos Ofertados/Produzidos: Alimentos, bebidas e etc.
Apresentação
O delicado perfume do azeite extra-virgem, o sabor luxuriante dos finíssimos chocolates suíços, a felicidade dos vinhos italianos, franceses, portugueses, chilenos e ultimamente até australianos, acompanhados dos mais deliciosos queijos. Onde marcar encontro com todas essas delícias de uma só vez? Vá até uma delicatessen. Tradução literal de delicadeza, elas são lojas requintadas compostas por produtos que estão associados mais ao prazer do que às necessidades humanas. São alimentos e bebidas de alta qualidade, de paladar exótico e sofisticado.
Mercado
Ramo de grande atividade e bastante tradição nos países da Europa e dos Estados Unidos, as delicatessens proliferaram no Brasil, com mais força, na última década. Tudo isso a partir da liberação das importações de produtos que tinham similares nacionais e da diminuição de algumas alíquotas. Mas a mesma lei que beneficiou, também fortaleceu a concorrência às delicatessens.
É que com o estabelecimento dessas medidas, produtos importados puderam chegar às prateleiras de supermercados e até padarias, criando assim uma forte concorrência com as Delicatessen, sem chegar a prejudicá-las, já que o que dá força a esse tipo de atividade é a aliança harmônica entre atendimento e estoque, que na maioria das vezes não acontece nos outros estabelecimentos citados.
Localização
Esse aspecto é primordial na definição desse tipo de negócio, ou seja, deve-se procurar abrir a loja num bairro de classe média alta ou em Shoppings Centers.
Estrutura
A estrutura básica deve contar com uma área de 170 m2, dividida em ambientes distintos: área de auto-atendimento, Despensa e área administrativa (escritório).
Equipamentos básicos
– Balcões;
– Prateleiras e gôndolas para a exposição dos produtos;
– Freezer;
– Vitrine refrigerada para a armazenagem e exposição dos frios, etc.
Investimento
Irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento, podendo este variar em torno de R$ 80 Mil.
Pessoal
A contratação de mão-de-obra para esse ramo deve levar em conta algumas exigências:
– O profissional contratado precisa ter amplo conhecimento dos produtos a serem vendidos, para estar sempre fazendo demonstrações e cativando os clientes;
– O dono do negócio deve acompanhar de perto o funcionamento de sua loja, e também atender aos clientes.
Público alvo
Nesse ramo, os consumidores são bastante específicos e exigentes, de nível social e cultural elevados. Eles estão sempre em busca de novidades, consomem os produtos por prazer. E esta é a palavra que deverá servir de orientação básica para definição tanto da linha de produtos e de sua variedade quanto do atendimento: o prazer que estes produtos podem proporcionar.
O ambiente
Esse tipo de loja deve ser decorado com bom gosto e requinte. A iluminação não deve ser agressiva e tampouco escura demais para não atrapalhar na escolha dos produtos.
Os produtos devem estar dispostos harmoniosamente nas prateleiras e nas vitrines de modo a facilitar e a encantar o cliente em sua escolha, tais como:
– Vinhos. Devem ser separados por país de procedência. As champanhes podem ser incluídas nesse subgrupo;
– Uísques. Separados por procedência e anos de envelhecimento;
– Destilados. Engloba as vodcas, aguardentes, runs, camparis, etc.
– Licores. Devem ser agrupados em um departamento exclusivo, já que existe uma grande variedade desse tipo de bebidas;
– Alimentos Enlatados e em Conserva. Engloba os óleos, azeites, peixes e vegetais em conserva;
– Condimentos. Esse grupo está reservado a temperos e vinagres;
– Doces e Geléias. Engloba os doces em lata e em conservas de vidro, além das geléias, mel, melados e coberturas. Os artigos podem ser subdivididos entre nacionais e importados;
– Pães e Biscoitos. Esses são produtos que devem ser repostos com uma periodicidade bem pequena. São pães frescos e/ou de forma, pães especiais e biscoitos artesanais;
– Massas, Cereais matinais, Biscoitos industrializados e Snaks;
– Balas e Chocolates. Esses produtos podem ser subdivididos entre nacionais e importados;
– Frios e laticínios. Engloba os frios e queijos, peixes e carnes defumadas, patês artesanais e manteigas.
O funcionamento
É conveniente separar os produtos nas prateleiras e gôndolas expositoras por seções distintas, como demostrado anteriormente. O atendimento aos clientes é realizado através dos balcões frigoríficos do tipo vitrines, de modo que os mesmos possam ver e escolher os produtos em exposição, no caso dos friso e laticínios.
É importante que a acessibilidade e a visibilidade à loja sejam a melhor possível.
Estoque
A formação do estoque é uma das grandes dificuldades desse empreendimento, visto que, existe uma enorme oferta de produtos no mercado, cabendo desta forma ao empreendedor, saber escolher os fornecedores com os quais irá trabalhar.
Não é aconselhável a formação e manutenção de um esoque muito grande, especialmente nas linhas de produtos perecíveis, enlatados e das bebidas mais caras.
Lembretes importantes
– Quem deseja entrar nesse ramo deve ter um bom nível de conhecimento dos produtos disponíveis no mercado mundial e discernimento sobre sua qualidade;
– A loja deverá ser uma adaptação das disponibilidades e do local escolhido. Tudo partindo de um planejamento que vise evitar gastos desnecessários.
– É preciso também, estar sempre atento às novidades do mercado e também à manutenção dos estoques, esse aspecto é fundamental para garantir o retorno dos clientes à sua loja.
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
– Registro no Sindicato Patronal;
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
Referências: Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Minnistério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, |
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