Como montar um Estúdio Fotográfico. Passo a Passo
Saiba como montar um estúdio fotográfico lucrativo, gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro com produção de fotos, books, etc. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…
Estúdio fotográfico
Introdução
FICHA TÉCNICA.
Tipo de Negócio: Serviços Fotográficos
Setor da Economia: Terciário
Ramo de Atividade: Prestação de Serviço
Produtos e Serviços: Produção de Fotos, books, composite , etc.
Apresentação
Existem várias opções para montar um estúdio fotográfico, e elas dependem do tipo de fotografia que se pretende executar: desde as mais simples fotos de identificação e portrait, até produtos específicos para publicidade, de maior porte.
O fotógrafo
Transformar uma ideia em imagem fotográfica requer não só sofisticado conhecimento técnico, mas também talento, cultura, sensibilidade, constante atualização profissional, além de eficiência administrativa para desenvolver e organizar o seu trabalho. Para desempenhar suas funções, além de todas as características pessoais, o fotógrafo, normalmente, precisa dispor de uma estrutura complexa, que envolve instalações, equipamentos e pessoal especializado.
Opções
Uma opção pode ser o uso de cabine para fotografia de identificação, exclusiva para documentos e lembranças, registrando até meio-corpo da pessoa fotografada. Esse tipo de cabine já vem com iluminação de flashes calibrada e embutida, pronta para uso. As medidas da cabine de fabricação nacional são de 80 cm de largura e 2,5 m de comprimento. Outra opção pode ser a montagem de um estúdio pequeno e simples, ocupando um espaço mínimo de 2,5 m de largura por 4 m de comprimento, que permite fotografias de corpo inteiro. Para isso, é preciso ter dois flashes compactos de 160W/Seg. reais (guia número 40, ISO 100).
Equipamentos específicos
No caso de pretender fazer qualquer tipo de fotografia, tanto de pessoas como de produtos, o espaço mínimo necessário é de 4 m x 6 m, com altura de 2,80 m. Basta adquirir três flashes de 400W/Seg. reais (guia número 80, ISO 100) ou um gerador de 1.200W/Seg. reais (guia número 134, ISO 100) com três ou quatro tochas. A câmara fotográfica mais utilizada em estúdio é para formato 120. Porém, é possível substituí-la por uma 135, dependendo do tipo de fotografia. Na montagem de um estúdio, as áreas estabelecidas serão: área de foto, fundo infinito, laboratório, cozinha, oficina, contra-regra e área administrativa, precisará, também, dispor de acessórios como sombrinhas, soft, tripés, girafa, refletor, etc.
Área física
O espaço do estúdio depende das possibilidades financeira do empreendedor. Quanto maior a área, melhor para facilitar o trabalho do fotógrafo. No entanto, é preciso considerar as despesas de manutenção do negócio. Para iniciar o negócio, uma área em torno de 40m2 é considerada satisfatória.
Investimento
O valor investido em equipamentos (02 máquinas 35 mm, 01 máquina de médio formato, 02 flashes de reportagem, 02 flashes compactos, tripés, objetivas, fundo infinito) e instalações (Computador, fax, telefone celular, estúdio de 40 m²) gira em torno de R$ 27 mil. Importante: este valor é estimado apenas para montagem de um estúdio.
Mercado
A gama de serviços diferentes que o futuro empreendedor poderá encontrar pela frente, dentro da área de fotografia, é imensa. Pode ser um simples ponto de coleta de filmes, um laboratório convencional, uma empresa de fotografia técnica ou de produção de “books” fotográficos. Qualquer que seja a escolha, sensibilidade, criatividade e profundos conhecimentos de fotografia são itens indispensáveis.
Localidade
Independente do tipo de serviço, o importante é observar alguns pré-requisitos para que o negócio tenha chances de ser bem-sucedido. Na escolha do ponto, o ideal é dar preferência a ruas movimentadas, com facilidade de estacionamento e próximas a escolas e outros estabelecimentos comerciais. Saber se o mercado local já não está saturado também é básico.
Protocolo de entrega de fotografias
As atividades burocráticas nem sempre são agradáveis, porém, em determinados casos elas são necessárias e muito eficazes. Enviar um trabalho (fotos) à Agência/Cliente merece um pouco mais de atenção. As fotos são bens de propriedade do fotógrafo, que estão sendo passadas a outras mãos e exigem um documento que comprove a entrega e a recepção. A experiência de ter uma foto perdida ou danificada, sem que alguém seja responsabilizado por isso, pode ser evitada se forem gastos cinco minutos na elaboração de um protocolo.
Estúdio acoplado a loja de produtos fotográficos
Ao optar por um “minilab” (pequeno ponto comercial que efetua revelação e cópias em uma hora) ou por uma loja com laboratório convencional, o ideal é dividir o espaço em duas áreas: laboratório e atendimento. Na loja, são fundamentais as estantes e um balcão, que servirá para separar a área de circulação dos clientes da área de estocagem das mercadorias.
No laboratório convencional serão necessários um ampliador, um processador de filmes e bacias para produtos fotográficos. Já no caso do “minilab”, os equipamentos não custam menos de R$ 60 mil. A revelação de fotografias é a atividade mais lucrativa de uma loja de produtos fotográficos. Se o empreendedor não quiser investir em equipamentos próprios de revelação e ampliação, precisa contar com um laboratório de confiança, que garanta qualidade e prazos dos serviços. O dono não precisa ser fotógrafo, mas deve ter noções sobre qualidade e tipos de filmes e máquinas para poder aconselhar os clientes, especialmente, porque o bom atendimento ao público é um dos fatores fundamentais de sucesso nesse ramo. Além de vender filmes e máquinas, pode-se aumentar a variedade de produtos, oferecendo fitas cassete e de vídeo, disquetes, etc.
Pré requisitos
– Conhecimento do ramo,
– Atendimento personalizado,
– Cumprimento dos prazos de entrega,
– Qualidade dos serviços,
– Instalação do negócio em grande densidade populacional.
Referências: Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Minnistério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, |
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