Montar loja de Utilidades Domésticas lucrativa
Saiba como montar uma loja de utilidades domésticas de sucesso, gastando pouco e sem cometer erros. Aprenda tudo, investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…
Setor da Economia: Terciário
Ramo de Atividade: Comércio
Tipo de Negócio: Comércio Varejista de Utilidades Domésticas
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Loja de utuilidades domésticas
Cenário
Esse tipo de loja tem origem nos tempos em que mascates (aqueles vendedores que viajavam pelo interior levando de tudo para vender aos comerciantes), eram as principais fontes de abastecimento do comércio.
Naquela época, e ainda hoje em algumas cidades, as lojas eram raras e assim elas precisavam oferecer um leque bastante diversificado de produtos para atender às necessidades dos locais.
Com o passar do tempo, essas lojas “de tudo um pouco” foram se especializando e surgiram as de Utilidades Domésticas. Muitas destas lojas especializadas são confundidas com lojas de presentes, devido ao alto nível de suas mercadorias.
Mercado
Bastante competitivo, já que enfrenta concorrência de supermercados e estabelecimentos afins.
Porém, há uma tendência para que essa concorrência se concentre nos grandes, nos Hipermercados e nas mercearias de pequenas cidades do interior.
A chave do sucesso pode estar na especialização em um tipo de linha de produtos ou em um tipo de público. Pode estar na estratégia de preços, sendo esta sempre muito perigosa. E pode seguir o caminho que a maioria vem adotando, a busca pelas novidades, pelos produtos exclusivos, diferentes da concorrência.
Estrutura física
A área necessária para a loja dependerá do local onde será instalada. Seriam necessários pelo menos 25 m² só de área de vendas para uma boa exposição das mercadorias. É importante ressalvar que o consumidor gosta de lojas de utilidades domésticas abarrotadas de produtos, portanto uma loja muito grande exigirá muito dinheiro investido em estoques.
Mas todo cuidado é pouco na arrumação das lojas.
É preciso deixar espaço para o cliente transitar com tranqüilidade e poder ver os produtos antes de escolher quais irá levar.
Investimento
Os investimentos podem variar muito, esta variação irá depender da estrutura a ser adotada pelo empreendedor, sendo que esta variação gira em torno de R$ 40 mil a R$ 250 mil.
Equipamentos básicos
- Balcões para exposição;
- Prateleiras;
- Displays para pendurar produtos adquiridos em cartelas;
- Materiais de escritório;
- Caixas registradoras;
- Computadores, etc…
Produtos ofertados
As mercadorias comercializadas nesse tipo de loja caracterizam-se quase sempre pela sua utilidade de uso em uma residência. São utensílios que auxiliam as pessoas nas atividades domésticas. É o tipo de comércio em que os consumidores encontram “de tudo um pouco”.
O varejo de Utilidades Domésticas pode trabalhar com uma infinidade de produtos. Desde ferramentas manuais ou elétricas, até utensílios para limpeza, plásticos, utensílios para a cozinha, banheiro, lavanderia, pequenos eletrodomésticos, como torradeiras e cortadores de queijos, etc. podem ser nacionais ou importados, comprados de fabricantes ou atacadistas ou importadores.
Podem ser infimamente baratos, chegando a custar alguns poucos centavos, até muito caros, convivendo pacificamente na mesma loja.
Funcionamento
A loja de utilidades domésticas pode começar a partir de um pequeno estoque de tipos diferentes de utilidades domésticas arrumadas em prateleiras, displays (aqueles com ganchos para pendurar cartelas) ou balcões à vista do consumidor.
A compra é feita na maior parte das vezes de representantes e/ou vendedores de empresas atacadistas. Algumas empresas, sobretudo quando são fabricantes e não distribuidores, oferecem colocar seus produtos em consignação. O que significa dizer que a loja não correrá risco de não vender os produtos e ter que pagar assim mesmo.
No sistema de consignação o lojista só paga de tempos em tempos pelos produtos que ele efetivamente conseguiu vender. Esta prática acontece também com fornecedores pequenos, sem nome na praça, que fazem isso para facilitar a experimentação do produto pelos lojistas.
Alternativas
É bastante comum os proprietários das lojas de menor porte optarem pela diversificação, passando a trabalhar com outros produtos como materiais de limpeza, produtos de higiene e até alimentos.
Algumas lojas optam pela especialização em tipos específicos de utilidades: importadas, para banheiros, somente para cozinhas, somente ferramentas, etc.
De qualquer forma, a grande inovação deste mercado ainda são os produtos importados, porém, com algumas ressalvas, a indústria nacional vem desenvolvendo em ritmo muito acelerado produtos similares, de mesma utilidade e aceitação do público, só que com preços bem mais atraentes.
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
– Registro no Sindicato Patronal;
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).
Sites afins
Polishop: http://www.polishop.com.br
Utilidades Domésticas:
Lojas Mel: http://www.lojasmel.com
Referências: Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização. |
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