Ideias de Negócios

Como fazer sacos de lixo – Montar fábrica de sacos de lixo

Saiba como montar uma fábrica de sacos de lixolucrativa gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro fazendo sacos de lixo.  Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Fábrica de sacos de lixo

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Secundário
Ramo de Atividade: Indústria de Transformação
Tipo de Negócio: Fabricação e Venda de Sacos de Lixo
Produto: Saco de Lixo

Histórico

As latas de lixo espalhadas pelas calçadas à espera da coleta pública. Essa era uma cena comum nas cidades brasileiras, 40 anos atrás. Aos poucos, primeiro nas capitais e depois pelo interior afora, o lixo doméstico passou a ser acondicionado em sacos plásticos, em função das leis sanitárias e da própria conscientização da população. Resultado: a demanda de sacos de lixo não para de crescer e a fabricação do produto virou um manancial de oportunidades de negócios.

Mercado

Como já citado anteriormente, o mercado apresenta um crescimento constante devido ao aumento da demanda. Se não fosse a concorrência das sacolinhas de supermercados, o setor teria um desempenho melhor ainda – as esperanças estão num projeto de lei que obriga a população a usar somente sacos de lixo feitos de polietileno de baixa densidade, como recomenda a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A um novo sinal de crescimento está vindo das prefeituras, que começam a encomendar sacos coloridos para separar os lixos recicláveis. À medida que a qualidade de vida da população melhora, produtos diferenciados que tragam mais comodidade têm maior procura, como o saco de lixo biodegradável à base de amido de milho, sacos em rolos e sacos com fecho automático.

Investimento

O investimento irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento, esta variação é muito grande. O principal responsável por esta grande variação são os maquinários, que apresentam muitas diferenças de uns para os outros.

Clientela

Os principais compradores dos pequenos fabricantes de sacos de lixo são os revendedores de material de limpeza. Em geral, esse tipo de cliente prefere as fábricas regionais, porque estas garantem preços acessíveis e vendem os sacos a granel, permitindo que eles embalem e até apliquem suas próprias marcas nos produtos. Mas tal freguesia não é menos exigente do que os supermercados atendidos pelas grandes indústrias. A demanda gerada por esses clientes chega a estimular a criação de fábricas.

Equipamentos básicos

– Bancadas para corte;
– Sela/corte;
– Cortadora de alça, etc..
Lembramos que estes equipamentos são básicos para que o empreendedor possa começar um pequeno emprendimento neste ramo, já que os equipamentos são de fácil manuseio.

Matéria prima

O uso de material reciclado para a fabricação dos sacos de lixo é não só permitido pelas regras da ABNT, mas aconselhado por quem é do ramo, pois isso barateia a produção. A empresa que adquire as aparas e as recicla para fabricar o saco pode obter lucro maior. Adquirir material de catadores de lixo, por exemplo, pode ser um péssimo negócio. Corre-se o risco de obter um produto final com mau cheiro, que será rejeitado pelos clientes. Reciclar embalagens de produtos químicos é outro pecado inglório.

Produção

A produção pode começar a partir de pellets, grânulos de resina já reclicada, ou de apara de embalagens usadas e recicladas.

Lembretes

Alguns fatores que o futuro empreendedor deve levar em consideração neste tipo de empreendimento:
– O sistema porta-a-porta também é uma forma de pulverizar as vendas para não ficar na dependência de poucos clientes;
– Variar a carteira de clientes e aproveitar a estrutura da empresa para fabricar diferentes tipos de sacos plásticos.

Legislação Específica

Independentemente do tipo de materiais que serão reciclados, o empreendedor deverá tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:

– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;
– Registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar o seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990), e o Código Sanitário (especificações legais sobre a condições fisicas).

A ABNT tem normas técnicas para dimensões, resistência e transparência dos produtos, cujas capacidades são medidas em litros (20, 40, 60, 100 e 200), para maiores informações consultar a ABNT.
– NBR 9191 – Requisitos e métodos e características dos sacos plásticos.

Entidades

MMA – Ministério do Meio Ambiente – CONAMA: http://www.mma.gov.br/

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas – Regional Leste RJ/ES/BA

ABIPLAST – Associação Brasileira da Indústria do Plástico: http://www.abiplast.org.br/

INP – INSTITUTO NACIONAL DO PLÁSTICO: http://www.inp.org.br

Associação Brasileira de Normas Técnicas: http://www.abnt.org.br/

Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização.

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