Como fazer Copos Descartáveis gastando pouco
Saiba como montar uma fábrica de copos plásticos descartáveis lucrativa, gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro fazendo copos descartáveis, aprenda tudo, investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…
Fabricação de copos plásticos descartáveis
Ficha Técnica
Setor: Secundário.
Tipo de Negócio: Fabricação de copos plásticos descartáveis.
Copos plásticos descartáveis
HISTÓRICO. A palavra plástico vem do grego plastikós que significa adequado à moldagem. O plástico, como material flexível, facilmente se adapta ao ser moldado.
Mercado – Fabricação de copos plásticos descartáveis
É um segmento bastante competitivo, dominado por grandes fornecedores e grandes consumidores, sobrando pouco espaço para os pequenos empreendedores. O mercado já está bem suprido, havendo maior oferta que procura. Não é um mercado de fácil acesso e permanência a iniciantes e pequenos empreendedores, sendo, assim, necessário destacar-se de alguma forma da concorrência.
Investimento – Fabricação de copos plásticos descartáveis
O investimento inicial é alto, podendo variar de acordo com a estrutura do empreendimento o que requer uma pesquisa de mercado detalhada antes de qualquer iniciativa propriamente dita.
Equipamentos – Fabricação de copos plásticos descartáveis
Os equipamentos básicos são:
– Máquina de vacuum form;
– Compressor 75 HP (gera ar comprimido para operação da máquina);
– Moinho (moe o que sobra das lâminas após o corte);
– Sistema de refrigeração à água (gera água gelada para resfriar os moldes: quanto mais rápido ele se resfria, maior a produção;
– Bancada para contagem e embalagem das peças;
– Balança industrial;
– Moldes e ferramentas;
– Equipamentos de escritório (Computadores, fax, telefones, etc..) e material de expediente.
A opção de iniciar o empreendimento com equipamento de segunda mão não deixa de ser interessante, já que seu custo é cerca de 30% menor que o dos novos. Ao invés de iniciar o empreendimento com uma máquina de vacuum form, é possível iniciá-lo com uma máquina de termoformagem. Custa bem mais, porém sua produção é dez vezes maior.
Mão de Obra – Fabricação de copos plásticos descartáveis
O número de funcionários é variável de acordo com a estrutura do empreendimento, sendo um número necessário de 7 funcionários, distribuídos entre operacionais e administrativos.
Tipos de Plásticos
Existem dois tipos básicos de plásticos: os termofixos e os termoplásticos.
Termofixos. São aqueles que não se fundem ao serem aquecidos e uma vez moldados e endurecidos não oferecem condições para reciclagem. São apresentados como mistura de pós e são moldados submetendo-se a temperatura e pressão.
Termoplásticos. são aqueles que se amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados. Uma vez resfriados endurecem e tomam forma . Como esse processo pode ser repetido várias vezes, esses plásticos são recicláveis podendo ser reaproveitados.
Matéria Prima – Fabricação de copos plásticos descartáveis
A matéria-prima básica para a fabricação dos copos é o poliestireno (PS) que provém do petróleo. O mercado fornecedor tem características de oligopólio, devido ao grande porte das empresas e ao seu pequeno número. É de fundamental importância manter um bom relacionamento comercial com os fornecedores. Há uma quantidade mínima para compra (500 quilos, na maioria dos casos).
Características do Poliestireno. Algumas características:
– Transparente : quando não há incorporação de borracha, fibra ou pigmentos;
– Duro e rígido;
– Razoavelmente difícil de se cortar; área cortada é quebradiça. Mas somente em poliestireno modificado;
– Afunda;
– Queima rapidamente; não é auto-extinguível; goteja e continua queimando;
– Chama alaranjada com fuligem;
– Odor semelhante a flor cravo de defunto (malmequer). Muitos poliestirenos modificados dão odor de borracha.
Processo Produtivo – Fabricação de copos plásticos descartáveis
O processo é o de injeção, resumidamente, consiste em aquecer um material termoplástico até a sua temperatura de amolecimento; injetá-lo dentro de uma forma oca, que tenha o formato da peça desejada; resfriá-lo até sua solidificação; abrir a forma e retirar a peça.
– Comportamento do Termoplástico no Processo de Injeção:
1. Ao ser injetado, o termoplástico avançará pelo interior da cavidade com características peculiares. A velocidade de deslocamento do termoplástico em contato com as paredes da cavidade do molde é relativamente pequena, e aumenta a medida que se aproxima do centro da distância entre as duas paredes. O motivo disto é que a fluidez do termoplástico aumenta com a temperatura. Os moldes são feitos de aço, e os metais são excelentes transmissores de calor, portanto a superfície do molde, em contato com o termoplástico, rouba calor do mesmo e diminui a fluidez. O coeficiente de atrito do termoplástico com a parede da cavidade, é maior que o coeficiente de atrito entre a camada de termoplástica contínua a esta e assim por diante; de acordo com o gradiente de temperatura do termoplástico através da espessura da parede da peça.
2. A camada de termoplástico em contato com a parede da cavidade do molde se resfria e se solidifica parcialmente como se fosse uma película. O escorregamento desta película sobre a parede da cavidade que é muito pequena. As camadas mais interiores de material é que fluem enchendo a cavidade. O termoplástico, que é injetado a uma temperatura mais alta na cavidade do molde, fornece calor a este último e tende a elevara sua temperatura. O molde, porém, é provido de canais por onde circula um líquido refrigerante conseguindo um balanceamento térmico onde a temperatura da cavidade oscile próximo aos 60ºC.
3. Como o molde constantemente rouba calor do material, seria de se esperar que o referido material começasse a solidificar nas regiões próximas ao ponto de injeção, mas com o aquecimento por atrito entre as camadas contínuas do termoplástico, isso não acontece. Este aquecimento por atrito depende da velocidade com que se injeta o termoplástico e da secção do duto pelo qual este se desloca. Como tipicamente as peças de termoplásticos não são blocos maciços de material e sim uma composição de formas delgadas ou placas, deve-se considerar a espessura destas “ paredes” da peça.
4. Em uma dada peça, considerando que a velocidade de injeção seja adequada, o plástico fluirá do canal de alimentação para o interior da cavidade em “leque” e avançará até preenche-la totalmente, então o material começará a solidificar-se pela extremidade oposta ao canal de injeção, e desta forma se estabelece um gradiente de temperatura entre o último ponto a ser atingido pelo material e o ponto de injeção. O termoplástico se solidifica rapidamente do último ponto preenchido para o ponto de injeção, e da parede do molde para o interior da peça. O termoplástico quando no estado pastoso se comporta como elastômero, permitindo uma certa compressibilidade, portanto com a pressão de injeção adequada é possível introduzir na cavidade uma quantidade de material suficiente para compensar a contração ( 15%). Com tudo durante a solidificação da peça o material presente nos canais de alimentação deve permanecer pastoso para a entrada de material complementar na cavidade.
5. Ao ser extraído do molde, a peça contrai de 1-2%, e esta contração final é tabelada com os valores de cada material. Esta contração é menos pronunciada na direção do fluxo do que na transversalmente ao mesmo. Considerando que a injeção seja efetuada bem no meio da peça e portanto tenha contato com a região de espessura mais fina e com a região de espessura mais grossa. Se a velocidade de injeção for adequada, a cavidade será preenchida dando origem a uma peça perfeita.
6. O que se deve tentar obter é chegada simultânea do material aos limites da peça, localizando o ponto de injeção e combinando a temperatura do termoplástico e a pressão de injeção. O acúmulo de massa existente no vértice entre as duas abas de um peça pode causar o seguinte efeito:
– Uma vez preenchida a cavidade, o material se solidificará rapidamente, principiando pelas últimas regiões atingidas pelo material, e sempre de fora para dentro da peça. A última região a se solidificar será onde esta concentrado maior volume de material, e quando isto acontecer a grande contração resultante desta solidificação não terá de onde retirar material e sugará as paredes da peça provocando concavidades em suas superfícies. Este fenômeno é conhecido como “chupagem”;
– Se tivermos uma condição inversa, ou seja, excesso de material dentro da cavidade o resultado será deformação na peça, Isto ocorre quando se procura alterar os parâmetros de injeção em uma peça mal dimensionada ou com o ponto de injeção mal localizado, visando preencher completamente a cavidade, porém algumas das secções da peça terão recebido material em excesso, o que dará origem a tensões internas da peça.
Legislação Específica
Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
– Registro no Sindicato Patronal;
O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento. Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990). É importante que o futuro empreendedor tenha o conhecimento de algumas legislações específicas que regem esta atividade, tais como:
Na ABNT:
– NBR 7147 – Prescreve método para determinação da estabilidade térmica do PVC, polímeros e copolímeros contendo cloretos e seus compostos pela extensão da descoloração que aparece quando ele é exposto a uma temperatura elevada na forma de laminados ou filmes.
– NBR 9621 – Prescreve método para determinação de cloreto de vinila residual em homopolímeros e copolímeros de cloreto de vinila.
– NBR 9618 – Define termos a serem adotados na designação de produtos plásticos para fins agrícolas, fabricados com polietileno de baixa densidade e copolímero etileno acetato de vinila.
Para maiores informações consultar a ABNT.
Entidades
INP – Instituto Nacional do plástico
Avenida Faria Lima, 1779 – 6o andar – Conjunto 62 – São Paulo – (SP)
Tel. (11) 814 8142 / 8143859
ABIEF – Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Flexíveis
Rua Funchal, 573, 8º andar – Cj 81 e 82 – Vila Olímpia – São Paulo – (SP)
04551-060
Tel. (11) 3845 6011
ABIPLAST – Associação da Indústria do Plástico
Av Paulista 2439 – 8º andar – São Paulo – (SP)
01311-936
Tel. (55 11) 3060 9688
ABNT – Gerência Regional Leste – RJ/ES e BA
Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Rio de Janeiro – (RJ)
20003-900
Tel. (21) 210 3122
Endereços na Internet: Instituto nacional do Plástico
http://www.inp.org.br/
Associação Brasileira das Indústrias de Embalagens Flexíveis
http://www.abief.com.br/
Associação da Indústria do Plástico
http://www.abiplast.org.br/
Site da ABNT
Referências: Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização. |
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