Como fazer colchões de espuma – Veja como montar fábrica de colchões
Saiba como montar uma fábrica de colchões de espuma lucrativa gastando pouco e sem cometer erros, ganhe muito dinheiro fazendo colchões. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…
Fábrica de colchões de espuma
Na hora de embalar o sono o consumidor brasileiro não vacila. Ao escolher o colchão que vai usar, a opção invariavelmente recai sobre o colchão de espuma, um produto que em decorrência do preço, da qualidade e da funcionalidade, vem substituindo o tradicional colchão de molas. Por causa de sua praticidade, o produto colchão de espuma tem sido consumido por pessoas de várias classes e camadas sociais e tem tido entrada quase absoluta nos setores hospitalar, hoteleiro e de creches.
A busca constante pelo conforto a cada noite e as necessidades de saúde fizeram com que os colchões de mola, os que têm enchimento de água e os que utilizam madeira em sua estrutura perdessem espaço para os colchões de espuma. Por atender às necessidades de várias faixas de renda, os colchões de espuma têm demanda constante. Além disso, as técnicas de produção são facilmente assimiláveis.
Mão de obra
Uma empresa deste porte, emprega, em média, 5 pessoas além de contar com o trabalho efetivo dos sócios, e tem capacidade para produzir 960 colchões por mês.
Localização
A primeira preocupação do empresário interessado em entrar no ramo deve ser localizar a fábrica longe de grandes aglomerados urbanos, uma vez que os materiais utilizados são altamente inflamáveis. Outra razão para esse cuidado é que a produção de colchões requer um local amplo, devido ao grande volume ocupado pelos blocos de espuma. A segunda, deve ser com os modelos a serem fabricados.
Modelos
Os tipos mais vendidos são: standard, luxo e ortopédico, obedecendo às medidas-padrão de 1,88 m de comprimento por 1,28 ou 1,38 m de largura para casal, e 1,88 m por 0,78 ou 0,88 m para solteiro.
Matéria prima e processo produtivo
A espuma é tecnicamente conhecida como poliuretano, um material fabricado a partir da mistura das seguintes matérias-primas: tolueno de isocianato (TDI), poliol, silicone, octoato de estanho (T.9), amina, corantes e cloreto de metileno. Para produzí-las, é necessário razoável conhecimento de química.
As poliuretanas são polímeros resultantes da reação entre os isocianatos e polímeros polihidroxílicos, tais como os polióis poliésteres. O processo de produção da espuma flexível é bastante simples, mas os custos dos equipamentos de produção e da matéria-prima são muito altos para os pequenos empresários.
Além das matérias-primas que compõem a espuma, são utilizados na fabricação outros insumos como tecido, fio, etiquetas e plásticos.
Em geral, as pequenas empresas que estão no ramo formam o seu estoque de espumas comprando-as de terceiros.
Os blocos então são laminados na própria fábrica, seguindo as especificações das densidades desejadas. Mesmo assim, muitas incorporam a espuma na linha de produção, bastando para isso fazer as combinações das matérias-primas de acordo com o tipo de colchão a ser comercializado. Depois de ser pesada e diluída no misturador, a combinação de matérias-primas é homogeneizada e logo em seguida despejada em caixotes, onde é aquecida durante dois minutos, tomando a forma de um bloco gigante de espuma.
O período de resfriamento desses blocos é de 24 horas, quando adquirem a consistência ideal para corte. Depois de serem levados à máquina de corte, para que fiquem nas medidas-padrão, as espumas são revestidas com tecidos e só então o colchão é etiquetado e embalado em sacos plásticos, pronto para a venda ao consumidor final.
A pessoa que pretende entrar no ramo de colchões de espuma deve escolher cuidadosamente os equipamentos que vai adquirir. As máquinas devem ter uma capacidade de produção adequada às necessidades iniciais da empresa, mas devem prever uma expansão futura sem necessidade, imediata, de troca de equipamentos e de investimentos complementares. Um bom parâmetro é dimensionar a fábrica para quatro vezes mais que a produção inicial.
Para escolher as máquinas, equipamentos, instalações e materiais diversos que fazem parte do conjunto de investimentos fixos da empresa, é necessário definir com clareza suas especificações técnicas, modelos, marcas e capacidade nominal de produção, entre outras coisas.
Referências: Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização. |