Professor de educação especial – O que faz, Salário, Formação, CBO
Veja o que faz, quanto ganha um Professor de Educação Especial, onde estão as melhores vagas de emprego para professor de educação especial, informações completas do Ministério do Trabalho e Fundação Instituto De Pesquisas Econômicas – Fipe – Usp com a participação de empresas e profissionais do setor de educação especial e Recursos Humanos.
A seguir, as informações sobre Professor de Educação Especial:
- Quanto ganha;
- Jornada de trabalho;
- Piso salarial;
- Salário médio;
- Maior salário;
- Salário hora;
- Código da Profissão;
- Atribuições / descrição do cargo;
- Formação e experiência;
- Condições gerais para exercício do cargo;
- Descrição das atividades;
- Recursos para exercício do cargo;
- Cargos relacionados;
- Participaram da pesquisa;
- Instituições.
Quanto ganha um Professor de Educação Especial
- Jornada de trabalho: 33h
- Piso salarial: R$1.447,58
- Salário médio: R$2.038,85
- Maior salário: R$3.081,17
- Salário hora: R$12,49
- Código da Profissão: CBO 2392
Atribuições do cargo de Professor de Educação Especial
Promovem a educação de alunos com necessidades educativas especiais ensinando-os a ler e escrever em português e em braile, calcular, expressar-se, resolver problemas e as atividades da vida diária, desenvolver habilidades, atitudes e valores; desenvolvem atividades funcionais e programas de estimulação essencial e de educação de jovens e adultos, avaliando as necessidades educacionais dos alunos; realizam atividades como: planejar, avaliar, elaborar materiais, pesquisar e divulgar conhecimentos da área; podem dirigir e coordenar estabelecimentos de educação especial.
Formação e experiência para professor de educação especial
O exercício dessas ocupações requer curso superior na área de educação, com cursos ou especializações na área de educação especial.
CONDIÇÕES GERAIS PARA O EXERCÍCIO DO CARGO
Atuam em atividades de ensino, saúde e serviços sociais, pesquisa e desenvolvimento, atividades recreativas, culturais e desportivas e administração pública, defesa e seguridade social. São estatutários ou empregados com carteira assinada; trabalham tanto individualmente como em equipe interdisciplinar, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e em horário diurno. Eventualmente, trabalham em posições desconfortáveis durante longos períodos; em algumas atividades podem trabalhar sob pressão, levando-os à situação de estresse. Também podem estar expostos a ruído intenso, condições insalubres e agressões físicas.
Código internacional CIUO88
2340 – Maestros e instructores de nivel superior de la enseñanza especial
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
ATUAR NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
1 – Ensinar as atividades de vida diária (AVD);
2 – Ensinar as atividades de vida autônoma;
3 – Ministrar aulas de orientação para o trabalho;
4 – Desenvolver atividades profissionalizantes com os alunos;
5 – Orientar estágios dos alunos;
6 – Acompanhar treinamento do aluno em empresas;
7 – Ensinar conteúdos das disciplinas curriculares;
8 – Alfabetizar em braile;
9 – Ensinar o uso do sorobã para cálculos matemáticos;
10 – Corrigir trabalhos dos alunos;
11 – Ensinar conteúdos curriculares em língua de sinais e língua portuguesa;
12 – Desenvolver atividades dos diferentes componentes curriculares em libras e língua portuguesa;
13 – Trabalhar com comunicação aumentativa e alternativa;
14 – Trabalhar com recursos da linguagem da informática;
15 – Participar das atividades do programa de integração sensorial;
16 – Ensinar o uso de objetos de referência;
17 – Ensinar atividades recreativas;
18 – Realizar atividades para orientação e mobilidade;
19 – Ensinar a organizar os objetos de referência para antecipar as atividades diárias;
20 – Ensinar língua portuguesa;
21 – Ensinar a língua portuguesa como segunda língua;
22 – Realizar atividades lúdicas visando interação sócio-afetiva;
23 – Orientar trabalho em sala de leitura;
AVALIAR AS NECESSIDADES EDUCACIONAIS DOS ALUNOS
1 – Identificar as necessidades de aprendizagem dos alunos;
2 – Encaminhar alunos para avaliações específicas;
3 – Avaliar conhecimento do aluno iniciante;
4 – Analisar os resultados das avaliações dos profissionais de outras áreas;
5 – Participar do processo de avaliação dos aspectos psicomotor e cognitivo do aluno;
6 – Avaliar o desempenho linguístico do surdos;
7 – Avaliar estilos e ritmos de aprendizagem dos alunos;
8 – Avaliar comunicação expressiva dos alunos;
9 – Avaliar comunicação receptiva dos alunos;
10 – Participar da avaliação da comunicação expressiva dos alunos;
11 – Participar da avaliação da comunicação receptiva dos alunos;
12 – Elaborar instrumentos de avaliação;
13 – Avaliar rendimento escolar;
PREPARAR MATERIAIS PEDAGÓGICOS E RECURSOS ESPECÍFICOS
1 – Transcrever textos em tinta para o braile;
2 – Gravar textos em diferentes suportes (fitas, multimídia etc);
3 – Transcrever textos em tipos ampliados;
4 – Transcrever à tinta textos em braile dos alunos;
5 – Criar texturas, relevos que transmitam conhecimentos;
6 – Criar material em língua brasileira de sinais (libras) e língua portuguesa;
7 – Elaborar material visual para alunos;
8 – Criar materiais para comunicação alternativa;
9 – Preparar materiais de auto-contraste;
10 – Preparar pistas visuais para contextualização de ambientes;
11 – Criar materiais didático-pedagógicos;
12 – Confeccionar materiais didático-pedagógicos;
13 – Produzir fitas de vídeo com legendas e língua de sinais;
14 – Preparar materiais com adaptações motoras e posturais;
15 – Adaptar jogos pedagógicos em braile e em tipos ampliados;
PARTICIPAR DA ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA
1 – Participar do planejamento de atividades de integração escola-família-comunidade;
2 – Elaborar plano de aulas;
3 – Participar da elaboração do plano de ensino;
4 – Selecionar atividades e recursos físicos e materiais;
5 – Adequar o currículo às necessidades dos alunos;
6 – Participar da elaboração do currículo escolar;
7 – Planejar programas de intervenção educacional individual;
8 – Planejar componentes curriculares de acordo com ano/ciclo;
9 – Planejar atividades extra-classe;
10 – Planejar a avaliação do processo de ensino-aprendizagem;
11 – Definir conteúdos escolares;
12 – Analisar propostas pedagógicas;
13 – Analisar novas teorias para implementação prática;
14 – Analisar bibliografias sobre síndromes e patologias;
15 – Elaborar projetos de atendimento de jovens e adultos;
16 – Elaborar projetos de estimulação essencial;
17 – Elaborar propostas de ensino da língua portuguesa como segunda língua;
18 – Planejar atividades com base na experiência visual dos alunos;
PARTICIPAR DO DESENVOLVIMENTO DE DIFERENTES PROGRAMAS DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL
1 – Elaborar programas de atendimento educacional;
2 – Implementar programas de atendimento educacional;
3 – Prestar assessoria à comunidade escolar;
4 – Estabelecer parcerias com as famílias;
5 – Elaborar projetos com instituições não escolares;
6 – Desenvolver atividades funcionais que envolvam a comunidade;
7 – Preparar atividades funcionais que envolvam a comunidade;
8 – Estabelecer parcerias com equipes multidisciplinares;
9 – Prestar serviços de apoio pedagógico especializado nas diferentes modalidades de ensino;
10 – Atuar em programas de estimulação essencial;
11 – Atuar em programas de habilitação educacional;
12 – Atuar em programas de reabilitação educacional;
13 – Participar de programas de inclusão escolar;
14 – Realizar atividades pedagógicas e culturais em hospitais;
15 – Elaborar códigos de interação social;
16 – Elaborar programas de atendimento a jovens e adultos;
PESQUISAR SOBRE TEMAS DE INTERESSE DA ÁREA
1 – Estudar as propostas da legislação educacional;
2 – Estudar abordagens de comunicação aumentativa e alternativa;
3 – Pesquisar o uso de tecnologias;
4 – Pesquisar bibliografia sobre síndromes e patologias;
5 – Participar de projetos de pesquisa;
6 – Elaborar projetos de pesquisa;
7 – Pesquisar estratégias de aquisição de língua;
8 – Pesquisar a língua de sinais;
9 – Pesquisar temas de educação especial;
10 – Pesquisar língua escrita de sinais;
11 – Pesquisar experiência visual e espacial de surdos e surdo cegos;
PARTICIPAR DE ATIVIDADES PEDAGÓGICO-ADMINISTRATIVAS
1 – Participar de reuniões pedagógicas;
2 – Elaborar relatórios;
3 – Elaborar registros de avanços dos alunos;;
4 – Avaliar os resultados dos projetos;
5 – Coordenar curso;
6 – Registrar notas e conteúdos em diários de classe;
7 – Participar de conselhos de classe;
8 – Encaminhar o aluno para oficinas protegidas, profissionalizantes ou ocupacionais;
9 – Indicar instituições para práticas de ensino profissionalizante;
10 – Encaminhar o aluno para treinamento em empresas;
11 – Encaminhar aluno para ensino regular;
12 – Encaminhar o aluno para o mercado de trabalho;
13 – Dirigir instituições de atendimento de alunos com necessidades especiais de aprendizagem;
14 – Coordenar pedagogicamente instituições de atendimento de alunos com necessidades especiais de aprendiz;
DIVULGAR CONHECIMENTOS DA ÁREA
1 – Divulgar a língua de sinais para a comunidade;
2 – Ministrar palestras e cursos;
3 – Participar de palestras e cursos;
4 – Participar da organização de eventos sobre prevenção;
5 – Participar de fóruns de saúde e educação;
6 – Participar da elaboração de informativos sobre prevenção;
7 – Participar da elaboração de informativos sobre formas de comunicação;
8 – Trabalhar o tema do preconceito em diferentes tipos de eventos;
9 – Participar da organização de seminários, fóruns e outros eventos;
10 – Conceder entrevistas aos meios de comunicação de massa;
11 – Participar da elaboração de textos sobre temas da área;
12 – Contribuir para a elaboração de revistas, jornais e boletins informativos;
13 – Organizar exposições dos trabalhos dos alunos;
14 – Divulgar os resultados dos projetos de pesquisas;
15 – Divulgar a língua escrita de sinais para a comunidade;
FORMAR PROFISSIONAIS PARA ATUAÇÃO NA ÁREA
1 – Preparar a comunidade para interagir com pessoas com necessidades educacionais especiais;
2 – Orientar voluntários para educação especial em comunidades;
3 – Preparar o intérprete de língua de sinais para atuação nas modalidades de ensino;
4 – Preparar a comunidade para uso do braile;
5 – Preparar professores para classes de inclusão;
6 – Preparar profissionais para atuação educacional em hospitais;
7 – Formar guia-intérprete para surdo cego;
8 – Preparar instrutores surdos para atuação nas modalidades de ensino;
9 – Prepara comunidade para uso de técnicas de orientação e mobilidade;
10 – Preparar instrutores para atuação na formação profissionalizante do aprendiz;
DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS
1 – Demonstrar capacidade de interpretar a língua de sinais;
2 – Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe;
3 – Participar das associações da área;
4 – Demonstrar capacidade de reconhecer as próprias limitações;
5 – Proceder com ética;
6 – Demonstrar tolerância;
7 – Demonstrar flexibilidade;
8 – Demonstrar capacidade de observação;
9 – Demonstrar criatividade;
10 – Demonstrar capacidade de improvisação;
11 – Participar de associações da categoria;
12 – Recorrer a legislação sobre os direitos das pessoas com necessidades especiais de aprendizagem;
13 – Demonstrar capacidade de estudo e pesquisa;
14 – Dominar braile;
15 – Dominar língua de sinais;
16 – Dominar diferentes formas de comunicação;
17 – Demonstrar capacidade de trabalhar com ensino individualizado;
18 – Demonstrar capacidade de articular diferentes realidades;
19 – Demonstrar capacidade de trabalhar com as diferenças;
20 – Demonstrar capacidade de administrar frustrações;
21 – Demonstrar capacidade de planejamento;
22 – Demonstrar capacidade de liderança;
23 – Demonstrar capacidade de motivar o outro;
24 – Dominar conteúdos e metodologias da área;
25 – Demonstrar capacidade de dirigir estabelecimentos de ensino;
26 – Demonstrar capacidade de coordenação pedagógica de estabelecimentos de ensino;
27 – Estudar a língua escrita da língua de sinais;
RECURSOS PARA EXERCÍCIO DO CARGO
- Bengala;
- Pré-bengala;
- Telelupa;
- Televisão;
- Vídeo;
- CCTV;
- Softwares – virtual vision, dos-vox;
- Aparelho de som;
- Filmadora;
- Máquina fotográfica;
- Otoscópio;
- Computador/impressora;
- Pranchetas de comunicação;
- Cadeiras/mesas adaptadas aos DF;
- Materiais para integração sensorial;
- Impressora braile;
- Máquina xerox;
- Utensílios adaptados (Aparador de prato, talheres;
- Sorobã;
- Teletouch;
- Dicionário ilustrado;
- Literatura infantil;
- Muitas ilustrações;
- Recursos para desenvolver materiais em relevo;
- Tv com close caption;
- Aparelho de amplificação sonora coletiva;
- Sucatas;
- Material para estimulação visual;
- Material para estimulação auditiva;
- Jogos pedagógicos adaptados;
- Sulfite 40;
- Lupa;
CARGOS RELACIONADOS
- Professor de alunos com deficiência auditiva e surdos – Pedagogo em educação especial de surdos, Pedagogo especializado em deficientes da áudio-comunicação, Professor de língua portuguesa na modalidade escrita (ensino especial), Professor de alunos com distúrbios da áudio-comunicação, Professor de estimulação da língua portuguesa modalidade oral ( ensino especial), Professor especializado em deficiência auditiva e surdos;
- Professor de alunos com deficiência física – Pedagogo especializado em deficiência física, Professor na área de deficiência física;
- Professor de alunos com deficiência mental – Pedagogo especializado em deficiência mental, Professor de alunos com deficiências mentais, Professor especializado em excepcionais;
- Professor de alunos com deficiência múltipla – Professor de aluno surdo-cego, Professor de ensino especial na área de deficiência múltipla , Professor em educação especial de DMu (deficiências múltiplas);
- Professor de alunos com deficiência visual – Monitor de braile, Pedagogo em educação especial de cegos, Professor de braile, Professor de cegos, Professor de orientação e mobilidade de cegos, Professor de reabilitação funcional de cego, Professor de reabilitação visual, Professor de sorobã;
PARTICIPARAM DA PESQUISA
|
|
INSTITUIÇÕES
|
|
Instituição Conveniada Responsável
Fundação de Desenvolvimento da Unicamp – Funcamp
Fonte: Ministério do Trabalho
Glossário
libras: língua brasileira de sinais