Controle de Estoque – Guia Completo
O controle de estoque é fundamental para manter a saúde do negócio. Muitas são as possibilidades estratégicas para viabilizar um controle eficiente, com custos reduzidos, que garanta uma entrega eficiente e também minimize ao máximo erros e desperdícios.
Planejamento de Estoques
Entre as alternativas de técnicas para administrar bem o estoque uma das opções que pode ser usada para gerenciar é a Curva ABC. Um sistema que permite a classificação de informações de controle, permitindo a separação dos itens de maior importância ou impacto.
Esta classificação lógica de importância utiliza as letras A, B e C. Cada classificação obedece a seguinte regra:
Classe A – os principais itens em estoque, que possuem alta prioridade.
Nesta classificação devem constar 20% dos itens que correspondem a 80% do valor.
Classe B – neste segmento, o destaque vai para outros itens ainda economicamente preciosos, que compõem cerca de 30% dos itens e correspondem a 15% do valor.
Classe C – Nesta classificação, cabem os itens com menor valor, que representam 5% do valor total do estoque e 50% dos itens estocados.
Com este processo de controle, o ponto de recompra será denominado pelo nível de estoque disponível. O princípio contábil usado para administrar é o de Custo de Aquisição, que determina que se incluam no planejamento o custo dos materiais, o preço e demais custos relacionados a compra.
Método de avaliação de estoque
Entre os métodos usados para avaliar a gestão do estoque estão:
- PEPS
- UEPS
- Custo Médio
PEPS – Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (first in, first out).
No método PEPS, usa-se o custo do lote mais antigo quando da venda da mercadoria até que se esgotem as quantidades desse estoque, com isto, parte-se para o segundo lote mais antigo e assim sucessivamente.
UEPS: Último a Entrar, Primeiro a Sair.
Neste método de avaliação de estoque, o custo é determinado considerando-se as unidades adicionadas ao estoque mais recentemente (últimas a entrar). Com o UEPS, o custo dos itens vendidos/saídos tende a refletir o custo e os preços dos itens mais recentemente comprados.
Custo Médio
Neste método, é considerado um cálculo da média ponderada ou média móvel, baseando-se na aplicação de custos médios no lugar dos custos efetivos. No Brasil, a legislação do imposto de renda não autoriza apenas o controle através do PEPS e da Média Ponderada Móvel para fins de contábeis.
Planejamento Estratégico
Após todos os pontos mencionados anteriormente serem bem estruturados, chega o momento de começar a usar os dados coletados e organizados, de forma estratégica, pensando no desenvolvimento futuro.
O histórico de controle gerencial administrativo básico, que envolve questões como finanças e controle de estoque, serve como diretriz e amostra para cálculos e previsões futuras, baseadas em dados exatos e não em possibilidades estimadas de forma avulsa.
A partir destes dados, devem ser estruturados planejamentos estratégicos completos que devem incluir, por escrito pontos como:
1. Planejamento Estratégico consistente e realista, que ajudará a empresa na definição de como e para onde serão voltados seus esforços e quanto de recursos e finanças serão necessários para conquista dos objetivos presentes neste planejamento.
2. Orçamento Empresarial – controle que permitirá a definição de metas financeiras a serem incorporadas no planejamento estratégico.
3. Simulações de Cenários – uma análise que prevê ações estratégicas e planejamentos correspondentes a momentos e situações diferentes do mercado. Cada cenário deve possuir seu próprio plano de ação. Quando bem planejadas, estas simulações garantem diferenciais de grande valor diante da concorrência.
Comprar ou vender para outros países pode ser uma vantagem competitiva e não ficar somente na mão do mercado nacional, leia nosso guia sobre comércio exterior, aprendendo a importar e exportar.