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Ideias de negócios

Como montar serviço de Análise de Solos

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Saiba como montar serviço de Análise de Solos lucrativo gastando pouco e sem cometer erros. Ganhe muito dinheiro analisando a fertilidade dos solos. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Análise de Solos

O primeiro e imprescindível passo para o sucesso de um empreendimento rural, a análise de solo, ao contrário do que normalmente se crê, não é uma prática simples. Deveria ser, porque ao tomar esse cuidado e assumir este esforço, um produtor rural pode enxergar produtividade e lucros como metas palpáveis. Essa orientação parte da constatação de que alcançar alta produtividade numa lavoura é resultado da conjugação de condições favoráveis.

Clima e um programa de trabalho baseado na análise criteriosa de todos os fatores que afetam o desempenho de uma cultura (adubação correta, calagem, escolha da semente, preparação adequada do solo, tratos naturais, etc) são a mola-mestra desses empreendimentos..

Conclui-se portanto que o ponto de partida é a avaliação do estado geral de fertilidade do solo, que deve ser rigorosamente executada, seguindo instruções baseadas em considerações de ordem científica.

A análise de fertilidade do solo é desse modo, tarefa que exige análise e orientação de um agrônomo. Munidos dessas ferramentas,poderemos obter um diagnóstico das necessidades de adubação e calagem a fim de que se defina o quê, quando e quanto aplicar de calcário e fertilizante.

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Aplicações

A classificação de solos tem aplicações práticas principalmente em levantamentos de solos, constituindo a fonte permanente de conhecimento para este ramo de atividade técnica. Além disso, também é útil para referenciar, precisamente, pontos de amostragem de solos, rochas, plantas, materiais genéticos, facilitando a extrapolação de resultados experimentais de manejo, conservação e fertilidade de solos.

A classificação do solo em pontos de amostragem, associada ao georreferenciamento (latitude, longitude e altitude), é uma ferramenta poderosa para o conhecimento de segmentos da paisagem ou do território como um todo, constituindo uma informação indispensável na estruturação de bases de dados e para os Sistemas de Informação Geográficas (SIGs) para fins de estudos ambientais.

Nesta linha de organização, interpretação e integração da informação, a classificação de solos, do ponto de vista do planejamento territorial, desempenha importante papel na segmentação de paisagens, identificando áreas de maior potencial para fins de utilização e ocupação e áreas impróprias ou não recomendadas, contribuindo desta forma para a preservação ambiental e uso adequado de ecossistemas, dos quais, o solo, é um componente básico.

O que é identificado

Numa análise de solo são determinados 16 nutrientes considerados essenciais às plantas – três são encontrados na atmosfera e na água (carbono, hidrogênio e oxigênio) e treze são nutrientes minerais fornecidos pelo solo. Todos esses nutrientes são importantes e a disponibilidade menor de um deles é suficiente para limitar a produção das culturas.

Categorias de análise

  1. Análise básica. Argila; pH (medida da acidez do solo); Índice SMP; Fósforo; Potássio; Matéria ; Orgânica; Alumínio; Cálcio; Magnésio.
  2. Análise completa. Argila; pH; Índice SMP; Fósforo; Potássio; Matéria Orgânica; Alumínio; Cálcio;
    Magnésio; Manganês; Enxofre; Cobre; Zinco; Boro; Ferro; Cloro.

Como analisar

1. CRITÉRIOS PARA DIVISÃO DA ÁREA DE AMOSTRAGEM

O tipo de solo é um critério utilizado para a divisão da área ou gleba, mas, dentro de um mesmo tipo de solo – em função de diferentes coberturas vegetais, cor do solo , posição no relevo (baixada, encosta de morro, etc.), histórico da área,- pode haver necessidade de nova subdivisão, pois dentre inúmeras razões, cultivos diferentes exigem manejos diferentes (por exemplo a adubação, mineral ou orgânica, ou o controle de plantas daninhas, pragas e doenças).

Áreas mal drenadas, formigueiros, área com acúmulo de estercos, depósitos de adubos, área de acúmulo de palhada próxima á ação de trilhadeira, etc., que não representem a superfície utilizável devem ficar de fora da amostragem.

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Deve-se delimitar a área a ser amostrada longe o suficiente (2 a 5 metros) de rodovias, estradas rurais, cercas ou depósitos em geral. Para solos onde se pratica a olericultura, o princípio é o mesmo, mas, devido às áreas serem menores, o distanciamento deve ser menor, contanto, não menos que 1 metro.

2. NÚMERO DE AMOSTRAS SIMPLES OU SUB-AMOSTRAS

Quinze subamostras da camada arável (0-20 cm de profundidade) de uma área de 1 a 2 hectares (em casos de grande uniformidade do terreno, até 4 ha) são consideradas suficientes.

Coletadas em zigue-zague, em pontos distanciados 15 passos um do outro, as subamostras devem ser acondicionadas num recipiente plástico limpo (Ex. balde de 5-10 litros ou saco plástico limpo bem forte) para posterior composição da amostra propriamente dita.

3. PROFUNDIDADE

A amostra é retirada à profundidade de 20 cm, devendo representar uma porção uniforme de 0 a 20 cm. Em áreas ainda não preparadas mecanicamente através da aração ou gradagem ou com palhada ou vegetação fechada, deve-se limpar a superfície do solo nos locais escolhidos para retirar as sub-amostras, removendo-se folhas, ramos ou galhos com cautela suficiente para não remover muito solo.

Amostragem nesta profundidade vem sendo normalmente adotada em sistemas de cultivo convencional, onde o preparo do solo, para a semeadura de milho, soja, trigo ou feijão, consiste numa aração seguida de duas gradagens.

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Objetivando averiguar o ambiente radicular no subsolo, recomenda-se ainda que se faça a amostragem nas profundidades de 20-40 e 40-60 cm. Há evidências de que nestas profundidades a presença de alta quantidade de alumínio associada à deficiência de cálcio, possam atuar como uma barreira química, impedindo o crescimento radicular em profundidade.

. Cultura x variação de profundidade da amostra
  • Pastagens sob manejo extensivo, onde raramente se faz adubações ou renovações, também se recomenda a amostragem na profundidade de 0-20 cm;
  • Sistemas de plantio direto. Executar uma amostragem mais estratificada: 0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm.;
  • Pastagens sob manejo intensivo também deve-se adotar o mesmo procedimento do plantio direto;
  • Culturas perenes (Ex. café e frutíferas) já instaladas, amostrar de 0-10, 10-20, 20-40 e 40-60 cm na projeção da copa, que é o local da adubação e outra entre as linhas de plantio ou no centro das ruas;
  • Na instalação das culturas, a amostragem deve ser feita na profundidade de 0-20, 20-40 e 40-60 cm;
  • Lavouras de cana de açucar deve ser feita nas profundidades de 0-25 e 25-50 cm. A adubação freqüente de vinhaça neste sistema torna necessária uma amostragem também a 0-10 cm;
  • Em solos de várzea, aqueles encontrados nas planícies dos rios, onde se desenvolveram pela deposição de sedimentos, a profundidade da amostra deve ser variável com o tipo de solo e de acordo com a sua diferenciação vertical;
  • Solos tipo gley pouco húmico, amostragens de 0-20 cm e 20-40 cm;
  • Solos orgânicos, maiores profundidades devem ser exploradas, sendo importante determinar o substrato mineral, o que pode ocorrer a partir dos 80 cm, exigindo, assim, amostragens a 80-100 cm, principalmente no início da exploração da várzea;
  • Enfim, em solos onde há reflorestamento, recomenda-se a amostragem a 0-20 e 20-40 cm.

4. Composição da amostra composta

A composição ideal da amostra se dá pelo quarteamento do material, ou seja, mistura-se bem as sub-amostras contidas no recipiente e despeja-se numa folha de plástico de aprox. 70-100 cm de lado para, em seguida, espalhar o material e dividi-lo em 8 áreas. Descartam-se duas porções de solo de cada lado, localizadas frente a frente, mas não avizinhadas.

O material restante deve ser novamente misturado repetindo-se o mesmo procedimento anteriormente descrito até que se obtenha a quantidade de amostra desejada.Para análise de nutrientes, uma quantidade 300-500 g de solo é o suficiente. Caso o solo apresente grande quantidade de pedras ou cascalhos há a necessidade de 1-2 Kg de material.

Devido à variabilidade existente na densidade dos solos de várzea, principalmente nos orgânicos e Gley Húmico, é importante garantir o envio de amostra de 500 gramas de solo, mesmo que os volumes encaminhados para a análise sejam diferentes.

No local, a amostra, uma vez composta, deve ser seca ao ar e à sombra sobre uma folha de plástico limpa. Em seguida, a amostra composta é transferida para um saco plástico limpo.

5. Período para coleta de amostras

A época de amostragem ideal está entre a colheita e a adubação subseqüente.

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A última adubação, entretanto, não deve estar muito próxima da amostragem, onde a adubação orgânica deve ter sido executada há 8 semanas e a mineral há 4-6 semanas.

Após chuva copiosa deve-se esperar 2 a 4 dias para atingir uma consistência adequada para a amostragem, pois, do contrário, a mistura para a obtenção da amostra composta se torna impraticável.

6. Frequência de amostragem

A amostragem de solos pode ser realizada em intervalos de um a quatro anos. No entanto, o intervalo das amostragens pode ser diminuído se for observado algum comportamento diferencial no desenvolvimento da cultura, determinada gleba receber maior aplicação de adubo ou houver emprego de novo critério de adubação ou correção do solo indicados pelos órgãos de pesquisa ou assistência técnica

  • Áreas irrigadas. Recomenda-se amostrar o solo anualmente;
  • Pastagens. A amostragem deve ser anual em áreas cultivadas com espécies exigentes (Ex. capim colonião, grama estrela, napier) sob pastoreio, capineiras (Ex. napier, cana-de açúcar e guatemala) ou alfafa;
  • Forrageiras. Em áreas com forrageiras menos exigentes, como braquiárias, andropogon e capim-gordura, a amostragem pode ser feita com intervalos de 2-3 anos.

7. Acondicionamento e identificação da amostra

O acondicionamento de amostras deve ser em sacos plásticos limpos para 1,0 ou 2,0 Kg, dependendo da quantidade de amostra composta. Na falta de etiqueta, o material do saco deve possibilitar identificação como número, origem da amostra e cobertura vegetal.

A amostra pode ser identificada da seguinte maneira:

  • Nome do solicitante;
  • Data e período da amostragem;
  • Local da amostragem: (Estado, Município, nome da propriedade e, se possível, as coordenadas locais);
  • Número da amostra;
  • Profundidade e nº de subamostras;
  • Tamanho da área amostrada;
  • Tipo de relevo (Encosta de morro, terra plana, alto do morro, várzea ou baixada).

8. Recomendações gerais para aamstragem

  • Independentemente do tamanho da amostra , as amostras oriúndas de um maior número de sub-amostras são melhores que aquelas formadas de poucas sub-amostras;
  • Quanto maior for a quantidade da fração grosseira do solo (cascalhos, pedras e matacões), maior será a quantidade de sub-amostras a coletar da área delimitada e mais laboriosa será a tarefa;
  • Com o intuito de se evitar erros sistemáticos, as sub-amostras devem ser retiradas transversalmente à orientação da linha de plantio, preparo do solo ou da adubação;
  • Na amostragem e na composição da amostra composta, cada cascalho, pedra ou matacão deve ter a mesma chance de estar presente na amostra composta ou nos passos para a sua composição, ou seja, cada tipo de fração grosseira deve ter a possibilidade de constituir a amostra composta, nas mesmas proporções que as encontradas no solo amostrado;
  • Não fumar durante a coleta das amostras, pois cinzas de cigarro de qualquer natureza podem arruinar o resultado de uma análise de solo, principalmente com relação aos teores de potássio.

Equipamentos

Um dos equipamentos mais adequados para a amostragem de solos é o TRADO. Tubo de aço leve, contendo uma fenda lateral ao longo da profundidade a ser amostrada, normalmente 1,50 m e extremidade inferior cortante, o trado possui demarcações a cada 5 cm ao longo da fenda e, na extremidade superior, apresenta um cabo disposto em “T”.
Além do trado existem vários tipos de equipamentos para a amostragem do solo:

  • Trado holandês, que tem bom desempenho em qualquer tipo de solo, mas exige grande esforço físico;
  • Trado de rosca, mais adequado para solos arenosos e úmidos;
  • Calador, ideal para amostragem em terra fofa e ligeiramente úmida;
  • Marreta e trado tubular , que são instrumentos normalmente utilizados para solos secos e compactados;
  • Pá de corte ou pá reta, equipamento mais disponível e simples para o agricultor, e que deve ser usado isoladamente em terra úmida e fofa;
  • Enxadão em solo seco e compactado;
  • Chibanca, utilizada em solos extremamente compactados e que é semelhante a um pequeno alvião ou picareta.

A atenção aos equipamentos utilizados deve ser grande, já que observa-se com freqüência o uso de materiais potencialmente contaminantes e relativamente pesados para a tarefa (Ex. tubo de aço galvanizado de uma polegada).

Nesse caso, ocorre que apesar de haver exigência de coletar 15-20 subamostras na área delimitada, o profissional, em função da sobrecarga ocasionada pelo equipamento inadequado, apresenta sinais de fadiga e passa a considerar a coleta de 7-10 subamostras como “bastante adequada” para a análise.

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Nesse sentido, é necessário ressaltar a importância em coletar sempre o mesmo volume para cada subamostra.

Maiores informações sobre equipamentos para a montagem de laboratório de análise do solo, deve-se entrar em contato com o IAC-Instituto Agrônomico de Campinas / Centro Tecnológico de Análise dos Solos.

Apoio tecnológico

O Programa de Controle de Qualidade com Sistema IAC (Instituto Agronômico de Campinas)de Análise de Solo, iniciado em 1986, hoje reúne 70 laboratórios de solo que utilizam esse sistema e a coordenação do Programa, que é feita pelo Centro de Solos e Recursos Agroambientais do Instituto Agronômico.

A) Laboratórios de análises de solo

Os métodos adotados pelos laboratórios foram desenvolvidos pelo IAC após vários anos de pesquisa em solos brasileiros e têm como uma das características marcantes a extração de fósforo do solo pela resina trocadora de íons. A extração de micronutrientes é feita por DTPA (Cu, Fe, Mn e Zn) ou Água quente (B).

. O que fazem

Todos os laboratórios do Programa realizam análises químicas de solo para fins de fertilidade, sendo que alguns também fazem outras determinações, tais como análises físicas (textura), e análises de fertilizantes e materiais vegetais. Todos os laboratórios que fazem parte deste programa fazem as análises normais de rotina – macronutrientes (matéria orgânica, pH, acidez potencial, fósforo resina, potássio, cálcio, magnésio, soma de bases, capacidade de troca de cátions e saturação por bases). Alguns analisam também os micronutrientes (boro, cobre, ferro, manganês e zinco). Os tipos de análise realizados estão anotados abaixo dos endereços de cada laboratório.

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. Objetivos

Os objetivos são promover o controle de qualidade de análise de solo e a uniformização dos procedimentos analíticos, garantindo assim a confiabilidade dos resultados oferecidos aos agricultores.

. Qualidade

Os laboratórios que fazem parte do Programa estampam em seus resultados o Selo de Controle de Qualidade, contendo o ano de validade. Há selos distintos para macronutrientes e micronutrientes.

. Preço

O preço das análises não é uniforme.

. Prazo

Os prazos de entrega dos resultados variam de laboratório para laboratório e também conforme a época do ano. Geralmente há maior demora entre os meses de julho e setembro, por isso, os agricultores devem planejar as amostragens do solo para evitar esse período.

. Tratamento de resíduos

Ao rotular resíduos de laboratório é importante levar em conta que as classificações gerais ou específicas devem ser usadas como diretrizes básicas e que sempre deve-se fazer um diagnóstico local pormenorizado de itens, características toxicológicas, natureza das exposições a esses resíduos, volumes envolvidos, etc.
A seguir estão descritos alguns sistemas de classificação que são baseados na incompatibilidade química e riscos de exposição por inalação e dérmica principalmente:

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– Regras gerais. Grandes volumes – colete os resíduos sólidos, luvas contaminadas, vidros, papéis, etc, em caixas de papelão com dois sacos de plástico; Os líquidos devem conter a descrição da natureza de solutos e solventes e concentrações. Também descrever a quantidade de água presente. Procure ser o mais exato possível nas descrições.

– Eliminação de resíduos de laboratório. Os produtos químicos de laboratório são geralmente resíduos de “caráter especial”. A eliminação de tais resíduos deve ser cuidadosa observando-se as leis físicas válidas em seu correspondente estado (ou forma). Recomenda-se sempre o contato com órgão responsável ou com o responsável no programa de higiene química da instituição.

– Reconhecimento de resíduos de laboratórios. Para que tais resíduos de laboratório possam ser eliminados de forma adequada é necessário ter à disposição recipientes de tipo e tamanho adequados. Os recipientes coletores devem ter alta vedação, serem confeccionados de material estável e em alguns casos serem combustíveis.

Deve-se colocar em local ventilado principalmente quando contiverem solventes. Nos recipientes C, E e I os resíduos são colocados em embalagens separadas devendo ser de plástico resistente ao rompimento. Para se proteger de danos no transporte é necessário se utilizar material de amortecimento (ex. vermiculita). Os líquidos derramados podem ser absorvidos facilmente com Chemizorb granulado ou em pó ou equivalente. Na falta deste pode-se usar uma mistura de areia, resíduos de cerâmica porosa e bicarbonato de cálcio.

Os recipientes coletores devem ser caracterizados claramente de acordo com o seu conteúdo, o que também implica em se colocar símbolos de periculosidade.

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Conhecendo um pouco do produto: o solo

Reconhecida a importância da biodiversidade do solo, podemos entendê-lo como um complexo de seres vivos e materiais minerais e orgânicos cujas interações resultam em suas propriedades específicas (estrutura, fertilidade, matéria orgânica, capacidade de troca iônica, etc.). Os organismos do solo não são apenas seus habitantes, mas também seus componentes.

A biodiversidade e a atividade biológica estão estreitamente e diretamente relacionadas a funções e características essenciais para a manutenção da capacidade produtiva dos solos. Algumas destas são:

Fatores que caracterizam o solo fértil

. GÊNESE DOS SOLOS (pedogênese).

Sem os organismos, os solos não seriam formados. A intemperização físico-química das rochas matrizes por si só resultaria em terrenos sem nenhuma fertilidade, visto que há necessidade de nitrogênio e esqueletos de carbono para que a vida se estabeleça. As algas são tidas como colonizadores primários do solo, pela sua capacidade de fixar carbono e nitrogênio da atmosfera através dos processos de fotossíntese e fixação biológica de nitrogênio, respectivamente. A partir daí, fungos e bactérias terão recursos para se desenvolver e liberar nutrientes dos minerais do solo, como o fósforo, cálcio e ferro. O solo formado, havendo a disponibilidade de água, permitirá o crescimento de plantas, que ao serem decompostas gerarão matéria orgânica que reterá nutrientes, liberando-os lentamente para os próximos colonizadores. Esta maneira simplificada de apreender o processo de pedogênese, do ponto de vista biológico, ilustra a importância da biodiversidade para a formação dos solos.

. COMPOSIÇÃO

O grau de porosidade e agregação de solos é determinado fortemente pela diversidade de sua macrofauna. A atividade de raízes, formigas, cupins e minhocas geram canais, poros e agregados que terão forte influência no transporte de gases e água no solo. Outros organismos são influenciados por estas atividades, que resultam na criação ou modificação de microhabitats.

. BIOMASSA

Os organismos formam a chamada matéria orgânica viva do solo. Quanto maior a biomassa de um solo, maior o seu potencial de estoque de nutrientes através do acúmulo destes nas células microbianas. Os nutrientes são liberados conforme as células são degradadas devido a morte ou predação por outros organismos.

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. CICLAGEM DE NUTRIENTES

A decomposição da matéria orgânica resulta na quebra dos compostos orgânicos e liberação de elementos essenciais que estão presentes nas moléculas dos tecidos vegetais e animais. Bactérias e fungos são responsáveis por cerca de 90% da mineralização do carbono presente nos compostos orgânicos em decomposição. Antes da ação dos microrganismos, a matéria orgânica é atacada por ácaros, minhocas e cupins que trituram os resíduos e dispersam propágulos microbianos, facilitando a ação destes na mineralização do carbono.

Pequenos predadores, como os protozoários e nematóides, regulam a atividade dos microrganismos. O ataque predatório mantém as populações microbianas jovens e com atividade metabólica alta. O nitrogênio é fixado biologicamente por bactérias do solo, que transformam a forma gasosa presente na atmosfera para amônio, íon assimilável pelas plantas.

Nos solos tropicais o fósforo está normalmente em formas químicas indisponíveis para os outros organismos. Algumas bactérias podem solubilizar estes fosfatos, tornando-os disponíveis para as plantas. Já alguns fungos, através de sua hifas e em associação com raízes, aumentam a área de absorção de fósforo e água para as plantas. Praticamente todos o nutrientes necessitam da ação de microrganismos em alguma fase de seus ciclos.

. BIODEGRADAÇÃO DE POLUENTES

Os microrganismos do solo podem prestar serviços de extrema importância, como a degradação de compostos tóxicos à natureza e ao homem. Agrotóxicos, resíduos industriais, solventes e combustíveis, podem ser degradados no solo por espécies capazes de quebrar as ligações químicas destes compostos. Em alguns casos, os compostos resultantes da degradação microbiana são mais tóxicos que a molécula original. Em outras situações, os microrganismos são capazes de degradar totalmente o composto tóxico.

.CONTROLE BIOLÓGICO

O potencial da biodiversidade para o controle biológico de doenças e pragas da agricultura pode ser deduzido a partir do fato que em ecossistemas naturais raras vezes observam-se infestações de pragas ou doenças de plantas. O conceito de pragas e doenças é decorrência da atividade agrícola e só é aplicável em ecossistemas manejados pelo homem. Tais sistemas têm, via de regra, biodiversidade consideravelmente reduzida em relação aos sistemas naturais, donde se conclui que o controle natural dos problemas fitossanitários é feito pela biodiversidade e seu equilíbrio ecológico.

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Como a agricultura ameaça a biodiversidade do solo

A atividade agrícola no Brasil quase sempre determina a redução da biodiversidade. Tudo em função da transição de área natural – com muitas espécies de plantas e animais convivendo em equilíbrio ecológico dinâmico – para área agrícola, com reduzido número de espécies convivendo em desequilíbrio.

Muito provavelmente, a perda de espécies vegetais também causa alterações na biodiversidade dos solos, já que suas raízes constituem fonte de energia para microrganismos específicos da rizosfera. A perda de diversidade destes microrganismos pode alterar a estrutura populacional de outros organismos situados ao longo da cadeia trófica, como nematóides, protozoários e microartrópodos. Estes pequenos animais, juntamente com insetos trituradores, também estão envolvidos na decomposição de matéria orgânica, processo-chave na ciclagem dos nutrientes. As alterações na biodiversidade podem ser bastante acentuadas em sistemas de monocultura com uso intenso de pesticidas. Processos vitais do solo, como a decomposição de matéria orgânica e a ciclagem de nutrientes, podem sofrer impacto elevado, levando o sistema agrícola à maior dependência por fertilizantes.

Há necessidade de compreendermos como a biodiversidade dos solos é afetada pela agricultura, em suas diversas formas, e qual a relação entre os impactos à biodiversidade do solo e a sustentabilidade da agricultura. Uma maneira de realizar estes estudos é através da avaliação da diversidade de microrganismos do solo.

Sistema brasileiro de classificação de solos

A Embrapa Solos lançou, recentemente, o livro Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. O novo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos é um referencial taxonômico para uso de pesquisadores, técnicos, professores, estudantes e profissionais envolvidos na pesquisa de solos. Ele é resultado de aperfeiçoamentos contínuos ao longo de várias gerações de estudiosos da Ciência do Solo no Brasil e sintetiza, no estágio atual, a experiência e resultados de pesquisa de campo e laboratórios nas linhas de morfologia, física, química e mineralogia de solos.
A classificação de solos no Brasil iniciou-se em 1947 e baseava-se nos conceitos americanos sintetizados em publicações de 1938 e revisadas em 1949.

Nestes 50 anos ininterruptos de estudos de solos, várias mudanças ocorreram quanto aos conceitos originais, nomenclatura e definições de classes. Todos esses estudos estão, agora, espelhados na edição atual do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, que – ainda em processo de publicação – inova completamente a estrutura do sistema e atinge o nível desejável de classificação hierárquica, multicategórica, descendente e aberta para inclusão de novas classes à medida que o país vai sendo melhor conhecido.

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Produto de uma parceria bem sucedida entre a Embrapa Solos e instituições nacionais de ensino,pesquisa e planejamento -cerca de 25 instituições participaram de sua elaboração – esse novo Sistema, da forma que está estruturado, permite a classificação de todos os solos do território nacional em seis níveis categóricos diferentes (Ordem, Subordem, Grande Grupo, Subgrupo, Família e Série), correspondendo, cada nível, a um grau de generalização ou detalhe definidos.

À Ordem corresponde o nível mais genérico de classificação, distinguindo verdadeiras províncias de solos e à Série correspondendo o nível mais detalhado e preciso de classificação, separando unidades bastante homogêneas, precisamente definidas e abrangendo pequenas áreas do terreno. Entre a Ordem e a Série, variam os graus de abstração, nesta seqüência, diminuindo o grau de generalização e aumentando o grau de especificação e detalhe.

O novo sistema é, enfim, estruturado com base em características de gênese do solo e propriedades
pedogenéticas que imprimem marcas distintas em cada tipo de solo conhecido.

Principais limitações dos solos do Brasil

O Brasil é um país de dimensões continentais, eminentemente tropical e que apresenta grande variedade de solos, e portanto, com diferentes potenciais de produção agrícola. Citaremos as principais:

. Solos com problemas de acidez (84%)

Solos que possuem elevada concentração de alumínio e, em menor escala, ferro e manganês. Estes elementos prejudicam o crescimento radicular e diminuem a disponibilidade de alguns nutrientes. Esta limitação (acidez) pode ser corrigida com a aplicação de corretivos específicos;

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. Solos com problemas de salinidade (2%)

Solos que apresentam elevada concentração de sais, principalmente sódio. Existe dificuldade para o crescimento radicular, absorção de água devido ao potencial osmótico (seca fisiológica) e desbalanceamento geral entre os nutrientes. A correção destas terras é viável com a utilização de carreadores químicos (p.e. gesso) e elevada quantidade de água para a retirada do sódio do sistema ;

. Solos rasos (7%)

Solos que apresentam pequeno volume para o desenvolvimento radicular. Com isto, as plantas absorvem poucos nutrientes, ficam sujeitas facilmente à deficiência hídrica e ao tombamento. Tipo de limitação onde não existe correção;

. Solos com ausência de oxigênio em alguma época do ano (16%)

Solos que apresentam variação significativa do lençol freático, atingindo a zona radicular e, dependendo do solo, saturação (encharcamento) permanente ou por um período do ano. Esta limitação pode ser corrigida ou minorada através de práticas de engenharia, por exemplo drenagem;

. Solos sem limitação para auso agrícola (9%)

Os solos que não apresentam limitações relevantes para a produção agrícola (9%), e portanto maximizam o retorno do capital investido, apresentam boa reserva de nutrientes, boa drenagem, boas propriedades físicas (estrutura, textura, entre outras) e teor de água que atenda o ciclo da planta.

Latossolos do Brasil

Os Latossolos são solos que possuem excelentes condições físicas e que apesar de apresentarem graves limitações quanto a fertilidade natural, tornam-se excepcionalmente produtivos quando utilizados sob sistemas de manejo tecnificados, que incluam a correção da acidez, o aumento da fertilidade e o controle da erosão. Os modernos sistemas de manejo agroecológicos, compreendendo a manutenção e o aumento das fontes de matéria orgânica, o manejo dos componentes biológicos, o aumento da capacidade de retenção de umidade, o cultivo mínimo e o plantio direto, são bastante promissores para implantação de uma agricultura ideal, sustentável, nos Latossolos do Brasil.
Esse tipo de solo ocorre, em geral , em áreas de topografia favorável à mecanização, em amplas superfícies planas, suave onduladas a onduladas e devido a estas condições sustentam grande parte da produção de grãos, pastagens, cana-de-açucar e quase a totalidade da soja produzida no país.

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Extensas áreas de solos profundos, muito porosos, macios, friáveis e muito permeáveis, preenchem o Mapa de Solos do Brasil. São os Latossolos, que predominam nas paisagens brasileiras típicas dos Cerrados, dos planaltos do Sudeste, das chapadas do Centro – Oeste e dos derrames basálticos da Bacia do Paraná ao Sul e ao Sudoeste do Brasil.

Um pouco menos porosos e bem mais coesos, mais Latossolos estendem-se a outras paisagens dos terraços da Amazônia Oriental, das chapadas sedimentares do Nordeste e dos Tabuleiros Costeiros. As áreas de todos os Latossolos do Brasil, somadas, totalizam uma superfície de cerca de 331.637.200ha, correspondendo, aproximadamente a 39% do território brasileiro.

De acordo com a variabilidade espacial de fatores climáticos, geomorfológicos e de material de origem,os Latossolos, são classificados em 10 unidades de grande expressão geográfica, mostradas no Mapa de Solos do Brasil, na escala 1:5.000.000, EMBRAPA-SNLCS (1981):

. Latossolo Amarelo álico e distrófico (Haplic Ferralsol). 97.330.000ha;
. Latossolo Bruno álico e distrófico (Xanthic Ferralsol). 1.414.400ha;
. Latossolo Húmico álico (Humic Ferralsol). 975.100ha;
. Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico (Geric Ferralsol) 155.810.600ha;
. Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico e eutrófico (Haplic Ferralsol) 3.480.900ha;
. Latossolo Roxo distrófico (Rhodic Ferralsol)9.586.000ha;
. Latossolo Roxo distrófico e eutrófico (Rhodic Eutric Ferralsol)10.542.200ha;
. Latossolo Vermelho-Escuro distrófico (Geric Ferralsol) 49.378.700ha;
. Latossolo Vermelho-Escuro distrófico e eutrófico (Rhodic Ferralsol) 1.544.500ha;
. Latossolo Vermelho-Escuro eutrófico (Rhodic Eutric Ferralsol)1.574.800ha.

Endereços na Internet:

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http://www.embrapa.br

Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Minnistério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário,

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Veja como ganhar de R$ 600,00 a R$ 2.000,00 por semana com sua câmera fotográfica.

Uma das maneiras mais fáceis de se fazer dinheiro extra é com uma câmera, mais para a maioria das pessoas a fotografia é um apenas um hobby.

Usar uma câmera ainda é um instrumento de entrada de dinheiro extra altamente ignorada! Com um pouco de imaginação, uma tendência artística e uma pequena habilidade para vender, o homem ou a mulher comuns, ou até mesmo um adolescente, pode fazer um dinheiro extra de até R$ 2.000,00 por semana com sua câmera.

Não precisa ser um expert em fotografia nem possuir uma câmera muito sofisticada, basta apenas conhecer um pouco de fotografia e ter uma câmera razoável para boa.

Com a crescente evolução e popularização dos celulares as câmeras fotográficas se tornaram mais baratas, atualmente é possível comprar na internet câmeras de excelente qualidade por R$ 1.000,00 a R$ 1.500,00.

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Sites como Mercado Livre, Magazine Luiza, OLX, entre outros tem bastante ofertas de câmeras e você pode iniciar comprando uma usada em bom estado.

Para quem não tem conhecimento sobre câmeras fotográficas, a CANON é uma boa pedida, com essa marca não tem como errar.

Quanto aos conhecimentos de fotografia pode-se aprender facilmente através da internet que oferece uma infinidade de cursos, vídeos e informações sem nenhum custo. Uma boa dica e procurar vídeos no youtube que ensina como fotografar e editar as imagens.

Além da câmera, o tripé é fundamental para quem deseja fotografar em ambientes como estúdio ou mesmo para ambiente externos no caso de fixar a câmera.

Fotógrafos free-lancers

Fotógrafo

Se você decidir entrar nos ranks de fotógrafos free-lancers independentes descobrirá, em breve, que não há mistério algum em ser capaz de fazer milhares reais todo ano.

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A melhor abordagem para começar seu negócio free-lancer de fotografia é começar devagar e construir uma base de conhecimento e experiência.

A Princípio não precisa de um estúdio, opte por fotografia externa para minimizar os custos, a não ser que você tenha um espaço livra na sua casa.

A quantidade de dinheiro que você vai ganhar vai depender de quanto tempo dedicar ao seu negócio, inicie com seu tempo livre e vá aumentando a medida que os serviços apareçam. Um bom fotografo consegue retiradas maiores que muitos empregos convencionais,

A vantagem de ser um fotógrafo free-lancer é você poder criar seus próprios mercados e estabelecer suas próprias metas. Você ainda pode ganhar dinheiro extra trabalhando nos fins de semana.

Isso realmente uma coisa muito importante; você deve ter a habilidade de usar seu equipamento para produzir uma boa fotografia. As pessoas estão dispostas a pagar muito bem se você produzir resultados de boa qualidade. Elas não gostam de pagar por um trabalho pobre que não seja agradável ou efetivo.

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Ser bem sucedido é vender o que você já sabe

FotógrafoNeste relatório estamos supondo que você já saiba alguma coisa sobre como operar uma câmera, tirar fotografias, exposição, iluminação, composição e procedimentos de sala escura. Aí está o final da produção. Transformar esses conhecimento numa fotografia vendável é o próximo passo.

Faça propaganda de seu trabalho num portfólio

Faça um portfólio de qualidade para mostrar aos seus clientes potenciais.

Quando estiver satisfeito com seu portfólio, chame agências de propaganda e mostre ao diretor de arte sua capacidade. Marque encontros com diretores de arte e moda de lojas de departamento e butiques. Mostre negócio em firmas industriais e considere de antemão como seus departamentos de propaganda e relações públicas poderiam utilizar seus serviços.

Esteja preparado para mostrar seu trabalho a qualquer pessoa e a qualquer hora. Todo mundo pode ser um cliente potencial e você nunca saberá quem será o próximo a estar precisando de seus serviços. Carregue seu portfólio no carro sempre. Se tiver orgulho de seu trabalho, mostre-o! Faça da propaganda uma parte do seu cotidiano.

Saber o que cobrar pelo seu trabalho

A primeira coisa a ser lembrada é que você não vai entrar num negócio para deixá-lo. Ser justo a você mesmo e aos seus clientes é o princípio que você deve seguir quando estiver colocando seu preço.

A maneira de fazer isso é determinar a quantidade que vai lhe recompensar adequadamente ao seu tempo, talento e investimento em equipamentos básicos de trabalho a trabalho.

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Não caia na armadilha de pedir menos pelos seu trabalho porque você não está trabalhando dentro de um estúdio, ou não possui equipamentos caros e novos em folha. Você ainda tem despesas gerais!

A decisão de quanto pedir pelo final de seu trabalho é algo que você deve decidir por si mesmo. A área em que você vive, a economia desta área, a competição e outros fatores de influência.

Essas são as duas maneiras básicas de avaliar sua remuneração:

1. Você pode cobrar por cada fotografia individualmente ou por trabalho. Num trabalho você deveria saber exatamente quantas fotos eles requereriam e levariam em conta pelas diferenças na sua quota de preço;

2. Você pode cobrar por hora de trabalho o que compensa pelo seu tempo e talento. Sua taxa por hora é somente o seu tempo, começando da hora em que você saiu de casa até ter terminado seu trabalho e voltado para casa. Em alguns casos, cobrar pela hora pode não ser vantajoso.

Por exemplo, seções de dança, pacotes de graduação, escolas de dança ou pequena liga de times costumam levar mais tempo que o previsto pelo cliente que poderá recusar em pagar o tempo excedido ou pedir bons descontos.

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Por outro lado, fotos comerciais, onde você pode ser chamado para tirar uma foto individual que acabe levando de 1 a 2 horas para ser feita pode ser mais interessante que cobrar por foto.

Ganhe dinheiro com ou sem crise financeira

FotógrafoSe a economia do país está boa ou ruim, uma coisa é certa – sempre existirão casamentos e trabalho para fotógrafos free-lancers. A propaganda boca-a-boca funciona bem, independente do produto ou serviço que você estiver vendendo.

Mas ela funciona especialmente bem se você for um fotógrafo no negócio de fotos para casamentos. Quando uma noiva fica satisfeita com a qualidade de seu trabalho, pagará muito pelo serviço.

Álbuns de casamento são vistos por muitas pessoas, um bom álbum de casamento pode trazer muitos clientes

A maior parte de seu trabalho virá de referências dadas pelas noivas que ficaram felizes com o seu trabalho. Você também pode promover o seu trabalho, no entanto, mostrando seu trabalho para floristas, lojas de noivas, boutiques, e buffets que normalmente tem muitos negócios relacionados a casamentos. Somente conte-lhes que você ficaria feliz de mandar-lhes o seu trabalho, se eles fizerem o mesmo.

Sempre assine contrato com a noiva de modo a não existirem desentendimentos. Especifique exatamente as fotos que serão tiradas e de quem. Sempre inclua um “Parágrafo Dispensa” que coloque que você não é responsável pelas perdas de fotografias resultantes de mau funcionamento da câmera, acidentes no desenvolvimento, ou filme perdido no envio pelo correio. Você também deve incluir um “Dispensa Modelo”, que dará a você o direito de usar qualquer uma das fotos como amostras de compras de propagandas.

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Calculando sua remuneração

Tenha certeza de que a noiva tenha entendido completamente o que é a sua remuneração e o que ela pode esperar de receber como serviço. Existem muitas maneiras através das quais você pode colocar o seu preço nos casamentos:

1. Ofereça um pacote completo que inclua uma foto do casamento no jornal, um porta-retrato formal da noiva e uma cobertura do ensaio, festa, casamento e recepção;

2. Cobertura da festa de ensaio do casamento e da recepção;

3. Casamento e recepção;

4. Só o casamento.

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Casamentos podem ser uma mina de ouro. Não é incomum que um pacote completo tenha um valor bem elevado, pesquise os preços na internet ou entre em contato com alguns fotógrafos para saber o preço.

Outros trabalhos de free-lance que podem trazer muito dinheiro a você! Recitais de escola de dança

Recitais de dança acontecem somente uma vez por ano, mas tirar fotos de lindas crianças em suas fantasias pode significar um aumento substancial de sua conta no banco. Escolas de dança existem em todos os lugares e de todos os tamanhos.

Esportes de crianças, como pequena liga de baseball, futebol, hipismo e basket oferecem uma oportunidade muito lucrativa de fazer um dinheiro fácil para um fotógrafo free-lancer.

Todos os times (e as centenas de pais que os assistem) querem fotos do grupo e individuais de todos os jogadores. A maioria das ligas terão no mínimo 8 a 10 times, com mais de 30 crianças num time, dependendo do esporte.

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A pessoa a ser abordada para trabalhar por arranjos para uma seção fotográfica seria o técnico, um diretor, comitê ou responsável. Lidar com uma pessoa só funciona melhor. Cheque com o departamento de recreação da cidade ou do Estado. Eles saberão quem estará usando suas facilidades.

Fotografia de casas, apartamentos e de arquitetura

Fotógrafo CasaAlguns de seus melhores clientes podem ser agentes de imobiliária, contratadores comerciais e residenciais e arquitetos. Agentes de imobiliária sabem que fotografias são mais efetivas em fazer propagandas de casas ou negócios do que um classificado típico. Fazer toda a listagem de um imóveis pode aumentar sua renda substancialmente.

Fotografias de seguros

Empresas seguradoras reembolsarão um plano de seguros de um proprietário somente por aqueles itens que tiverem documentado. Cada vez mais, os regulamentadores estão impulsionando seus clientes a fotografar tudo que é coberto pelo seu seguro em suas casas ou negócios. É difícil argumentar com um inventário fotográfico e, por essa razão, as pessoas pagarão para que você fotografar suas propriedades e organize-as em uma caixa de depósitos segura.

Organize um serviço de inventário fotográfico de seguros e negócios do tipo. Com essa ideia, você contata empresas de seguros e determina se elas aprovarão e endossarão as fotografias que você tirar dos planos de seguros de casas, negócios pessoais e negócios de reclamação a respeito de propriedades.

Muitas aprovarão e, através delas, trabalhando também com a ajuda de um agente segurador da própria agência ou por conta própria. Entre em contato com os donos das propriedades e venda a ideia de tirar fotografias dos bens de decoração e outros objetos da casa que eles tenham colocado no seguro.

Você tira fotos – um inventário dos bens na forma de fotos endossados e de tudo que eles estejam reivindicando ou gostariam de colocar em reivindicação numa apólice de seguros – e então identifique as fotografias, dando um jogo delas para o dono da propriedade e outro jogo para seu agente segurador ou para a empresa.

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Inventários de fotos de propriedades de decoração e pessoais ainda é um negócio novo, mas em todos os lugares nos quais ele tem sido introduzido é definitivamente comprovado de ser uma super fonte de renda para as pessoas que tenham vontade de se apressarem em ganhar.

Porta retratos de família

Porta Retrato FamíliaQuando você tirar fotos de famílias, é melhor que não utilize um estúdio. As pessoas sempre agem e parecem mais naturais quando estão em seus próprios lares ou quintais. Os animais de estimação da família também são fáceis de serem incluídos quando estão aos arredores da família.

Você pode divulgar seu próprio serviço “fotografia de família em área exterior” no jornal de Domingo e na internet. Note o fato de que eles não terão nem mesmo que deixar seus confortos e privacidade de suas casas, porque você irá até eles. Cobre um taxa inicial,  mais despesas de viagem e outros custos de fotografia.

Igrejas e Sinagogas

Quando os membros da Igreja tornam-se velhos o suficiente para se tornarem membros regulares, eles são confirmados e admitidos oficialmente na Igreja. As Igrejas sempre querem grupos de fotos da classe inteira, mais fotos individuais de cada família. Um bar mitzvah na fé Judaica é parecido com o de ser confirmado.

Quando um garoto completa 13 anos, torna-se então um membro reconhecido de sua religião e a Sinagoga numa cerimônia especial. Com uma confirmação e um bar mitzvah há ocasiões muito alegres que são seguidas por uma recepção pela família, amigos e membros religiosos.

Shows de animais e fotos de animais de estimação

Fotógrafo de animais de estimaçãoAnimais de estimação e outros animais adicionam-se a um negócio multibilionário na América. O que os donos de animais gastam todo ano em comida, tratamento, lugar para o animal sentar, andador, produtos de saúde e acessórios é de ficar espantado.

Ofereça seus serviços como um fotógrafo de animais de estimação e outros animais e eles também comprarão de você. Existem fotógrafos free-lancers que fazem uma boa qualidade de vida indo somente de um show a outro que destaque cavalos, gatos e cachorros.

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Entre em contato com veterinários locais, sites e associações de animais de estimação, dessa forma saberá onde e quando haverá eventos.

Negociantes de antiguidades e leiloeiros

Alguns negociantes de antiguidades tem fotos tiradas de seus itens para vender, e mandam as fotos ou slides coloridos de partes especiais ou diferentes para outros negociantes ou clientes. Quando leiloeiros são contratados para leiloarem itens de um estado, falência, um grande negócio ou indústria, ou qualquer outro trabalho que tenha itens de valor em suas listas de venda, eles usarão freqüentemente slides coloridos para TV, anúncios classificados, brochuras e outras fatias promocionais.

Cursos de golfe e clubes de campo

Você pode fazer algum dinheiro fácil fazendo parceria com um clube de golfe ou clube esportivo para ter fotos de ação tiradas de jogadores de golfe quando houver torneios e tiver muita gente. Organize sua câmera deixando-a pronta para algumas fotos de ação enquanto cada jogador dá seu golpe.

Fotos de crianças e pônei

Voltando aos anos 40 e 50, os fotógrafos viajariam pelo país e iriam de porta em porta. Por uma remuneração extra, as crianças poderiam colocar um chapéu de cow-boy, coletes e feno e subir num pônei mansinho para terem suas fotografias tiradas.

Tudo o que você deve fazer é alugar um pônei manso, ter umas três peças (um tamanho serve para todas as crianças) de roupas de cow-boy e um assistente presente no caso do pônei se tornar arisco, ou da criança decidir pular do pônei. Então faça uma parceria para aparecer em festivais de “dias loucos”, festivais, carnavais de escola, reuniões de família, promoções de shopping centers, paradas ou qualquer outro lugar onde as muitas pessoas aparecem reunidas.

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Fotografando escolas e bandas comunitárias

Banda de RockFaça parceria ou acordo com a banda ou o clube para tirar fotos coloridas da banda e de seus membros. Mande pelo correio amostras de impressões para diretores de bandas fora de sua região e arranje encontros para mostrar seu trabalho e explicar as ofertas do pacote e remuneração.

Fotos de graduação

Entre em contato com o consultor de classes avançadas e faça um acordo para tirar fotos de alunos avançados em suas capas e gorros enquanto exercitam antes da cerimônia de graduação.

Fotografias dentro de lojas

Uma das idéias mais fáceis é visitar uma loja de roupas de criança em um de seus movimentados shopping centers, ou o departamento infantil em uma de suas grandes lojas de departamento. Venda ao gerente ou ao dono da loja a ideia de se colocar num canto da loja ou departamento e tirar fotos das crianças compradoras.

Ele pode promover o fato de você estar na loja tirando fotografias por preços especiais durante algumas horas – talvez nas tardes de Sexta-Feira ou o dia inteiro nos Sábados – nas propagandas dele, de maneira que ele patrocine suas figuras em sua loja por causa de você.

A maioria das lojas, dentro de boliche e outros negociantes a varejo, ficarão gratos em dar suas partes disso para você, porque isso traz os clientes de volta aos lugares de negócios e providencia outras oportunidades de venda para eles.

Você deveria visitar todas as casas de festas para crianças e contar aos seus donos a respeito dos seus serviços como fotógrafo. Quando tiver uma festa de aniversário, ele irá convidá-lo para tirar fotografias.

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Outro lugar muito importante para prospectar seus serviços. Buffets e halls de eventos para casamentos e outros eventos. Deixe o dono saber de seus serviços e você será considerado como um fotógrafo para o próximo evento.

Hotéis e convenções ou seminários.

SeminárioMuitos seminários estão tomando espaço por toda a cidade e você deveria estar nesses lugares para tirar fotografias. Você deveria apresentar-se para a pessoa responsável pelos eventos no hotel e contar-lhe a respeito de seus serviços e experiências. Você deveria sempre oferecer a esta pessoa uma parceria se ela recomendar você ao trabalho e também sempre manter sua palavra e pagar sua parte. Você pode oferecer-lhe 10% do seu lucro .

Eu vejo com muita freqüência festas de aniversário sendo feitas em restaurantes. Isso também poderia ser uma outra excelente oportunidade de fotografia e o dono do restaurante deveria informá-lo, quando possível, da oportunidade.

Vista um ajudante numa roupa de palhaço e tire fotos das crianças no colo dele ou com ele pondo seu braço em volta das crianças. Ponha um quadro de propaganda de sanduíche num ajudante e faça-o caminhar pelo shopping center fazendo propaganda do fato de você estar na Loja de Crianças tirando fotografias.

Promova um concurso de “Bebê do Ano” onde você tira fotos dos bebês, disponha as fotos num “quadro de amostra” e ofereça um cachê mais o preço de merchandise.

Organize uma barraca num meio arborizado e promova “Foto instantânea”. Seja um fotógrafo andante e tire fotos espontâneas de fregueses e promova um concurso de “O freguês do ano”. Trabalhe com um palhaço e tenha-o “grudado” às crianças e pergunte se elas gostariam de tirar fotos com ele. Crie um jogo portátil barato, como um avião, um carro de corrida, cumprimentando uma pessoa famosa numa cena ou “figuras de balão” e tire fotografias de pessoas de pé ou nesses jogos.

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Vá até um jogo de futebol e tire fotos dos jogadores. Vá até os centros de boliche e tire fotos espontâneas dos jogadores em ação. Faça o mesmo sempre que tiver um evento de esportes acontecendo. Esteja no lugar certo e sempre pronto que houver uma oportunidade de tirar fotos de times.

Você deveria seguir ou contratar alguém para seguir uma Pequena Liga de Times, através de sua estação e tirar fotos espontâneas e de ação. Você deve então colocar as melhores fotografias num álbum de fotos com o nome do time e o ano na frente. Você deveria ser capaz de vender um desses álbuns para cada membro do time.

Também existe a ideia de “apenas sair andando pelo parque” numa tarde de domingo. Você pode tirar espontâneas e interessantes fotografias de casais, crianças e pessoas em geral passando o tempo com seus parentes.

Não perca de vista os anúncios de novos nascimentos. Mande literatura de propaganda para as novas mães e siga com esforços de novos telefonemas para organizar fotografias de recém nascidos.

Não perca de vista as notícias de casamentos nos jornais dos fins de semana. Mande suas literaturas de venda para noivas e siga com esforços de telefonemas para tirar fotos de casamentos.

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Uma vez que você tenha decidido usar sua câmera para gerar rendas extras e seja isso o que você realmente pretende fazer, saia e use sua câmera, comece a tirar fotos e dê a si mesmo a oportunidade de criar. Dê a si mesmo essa chance e você rapidamente vai ser implorado a pensar em muitas centenas de idéias para tirar fotografias, idéias de merchandising para promover seus serviços e ângulos de venda para aumentar seus lucros.

O mais importante é começar, independente do quanto pequeno você começar, e comece a seguir a ideia. Essa ideia que pode produzir novos conceitos para o lucro de cada dia da semana. Uma ideia que pode ser divertida, assim como também ter retorno financeiro para você! Você tem a ideia e o plano – o resto é por sua conta. Você pegou a bola; agora corra com ela!

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Ideias de negócios

Como montar um ateliê de costura – Passo a Passo

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Ganhe muito dinheiro com serviço de Costura, saiba como montar um Ateliê de Costura lucrativo gastando pouco e sem cometer erros. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Ateliê de costura

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Terciário
Ramo de Atividade: Prestação de Serviço
Produtos ofertados: Serviços de costura

Apresentação

A história da costura é a história de muitas coisas, muitas pessoas e de uma infinidade de sucessos. É assim também com os ateliês de costura. Versão mais glamourosa das boas e velhas costureiras de bairro, ele oferecem excelentes oportunidades de lucros para quem gosta de moda e quer investir em serviços e produtos personalizados.
Em resumo, o ateliê consiste em fazer sob medida roupas de festas, para noivas, para teatro e até prêt-à-porter (vestimentas de uso diário).

Mercado

Os ateliês de costura vêm sendo estimulado por diversos fatores. A indústria têxtil brasileira, por exemplo, voltou a oferecer tecidos com padrão internacional, como resultado da política de investimentos no setor.

Estrutura

A estrutura básica deve contar com uma área que vária entre 20m2 a 80m2, divididas em ambientes, como: Sala de espera (onde os fregueses podem ver televisão e consultar revistas de moda enquanto aguardam sua vez), o escritório e a linha de produção, que deve ter os equipamentos e móveis distribuídos na seqüência de produção.

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Investimento

Irá varair de acordo com a estrutura do empreendimento, podendo este variar entre 15 mil a 30 mil Reais.

Equipamentos

As principais máquinas necessárias em um ateliê de costura são industriais. Mas é bom ter pelo menos uma doméstica para adaptar acessórios, pregar botões e zíperes ou casear, não esquecendo do móveis e equipamentos do escritório.

Pessoal

É possível começar com uma estrutura de apenas quatro funcionários.

Começando no ramo

Para quem vai ingressar no ramo, se manter atualizado, sobre o que acontece na moda é fundamental, para sugerir à clientela desenhos e cortes que se diferenciem das roupas convencionais encontradas nas lojas.

Atendimento

As pessoas são atendidas com hora marcada. O objetivo é dar a maior atenção possível ao cliente e organizar o fluxo de produção.

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Clientela

A clientela em geral é formada primeiro por parentes e amigos e em seguida por indicações, aliás, em muitas das situações os clientes se tornam principal fonte de informações para mudanças, seja no atendimento como também na área produtiva.

Fornecedores

Ter contato com bons atacadistas, que entreguem periodicamente e forneçam amostras dos tecidos, para facilitar a escolha do cliente, é fundamental.

Estoques

Adotar as compras programadas, afinal, não há necessidade de grandes estoques de tecidos e aviamentos, pois eles podem ser comprados conforme as encomendas.

Formação

O empreendedor pode recorrer a cursos básicos, que ensinam corte, costura, modelagem, desenho e estilo em níveis técnicos de segundo ou terceiro graus.

Parcerias

Caso o empreendedor opte por terceirizar a confecção, é fundamental escolher parceiros experientes e que cumpram prazos de entrega.

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Legislação Específica

Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
– Registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).

Entidades

ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção: http://www.abit.org.br/

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ABRAVEST – Associação Brasileira do Vestuário: http://www.abravest.org.br/

Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização.
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Ideias de negócios

Criação de Avestruz – Passo a Passo

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Saiba como montar uma Criação de Avestruz lucrativa gastando pouco e  sem cometer erros. Ganhe muito dinheiro com a venda de ovos e filhotes de Avestruz. Aprenda tudo: investimento, localização, equipamentos, fornecedores, mercado, concorrência, riscos, legislação, mão de obra especializada, captação de cliente, financiamento, atendimento e muito mais…

Criação de avestruz

FICHA TÉCNICA
Setor da Economia: Agroindústria
Tipo de Negócio: Estrutiocultura
Ramo de Atividade: Criação Avestruzes

Apresentação

Este é o “Struthio camellus australis”. Apresentado assim, por seu nome científico, o avestruz provavelmente seria reconhecido por pouquíssimas pessoas. Mas um número cada vez maior de criadores já sabe que apesar de ser uma ave desengonçada e que não voa (pertence ao grupo das ratitas), ela pode produzir bons lucros.
Originário da África (Namíbia Botswana, África do Sul), e definido no dicionário como “grande ave terrestre, incapaz de voar, mas muito veloz na corrida, com dois dedos em cada pé, mais de 100 kg de peso e 2m de altura”, o avestruz também está lá identificado como ave onívora que vive nos descampados da África e da Arábia.

Estrutura

A estrutura irá variar de acordo com a idade do avestruz, ou seja, de:

– 0 a 3 meses: Abrigo de 1 a 3 metros quadrados por cabeça, a área externa deve variar de 20 a 100 metros quadrados por cabeça;
– 6 a 20 meses: 20 a 25 cabeças por hectare;
– Adultos: 600 metros quadrados por hectare.

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É importante lembrar que os abrigos precisam receber o máximo de ventilação possível. O piso não pode ser escorregadio e deve ser de fácil limpeza.

Investimento

Irá variar de acordo com a estrutura do empreendimento.

Pessoal

Não é necessário mais que um funcionário para o manejo de 10 casais de avestruzes. Como o manejo é muito simples pode-se utilizar um funcionário que por ventura já trabalhe na propriedade em outros afazeres.
No caso do veterinário, não é preciso mais que uma visita mensal de um veterinário, visto que, o avestruz é uma ave muito resistente.

Inicio dos negócios

O número mínimo de animais para iniciar é de Um macho e duas fêmeas.

Características do avestruz

– Adapta-se a qualquer clima (desde o semi-árido da Austrália e África, até as baixas temperaturas e a neve do Canadá);
– É resistente a doenças e não exige grandes cuidados;
– Aos 12 meses, o avestruz pode ir para o abate;
– Dos 20 meses aos 35 anos a fêmea produz ovos (durante 6 meses por ano ela bota um ovo a cada dois dias, atingindo de 40 a 100 ovos, com apenas 30 ou 35 sobreviventes) e com dois anos, ela está em idade de reprodução, gerando aproximadamente 20 filhotes por ano;
– Adulto, o avestruz atinge 2,5 metros e pesa 100 quilos, vivendo em média de 50 a 70 anos (30 dos quais em plena fertilidade). Sua fase reprodutiva é três vezes maior, por exemplo, que a de uma vaca. Cada fêmea gera, por ano, cerca de 30 filhotes e o abate do avestruz – que rende até 37 kg de carne – é feito entre 10 e 12 meses. O animal produz ainda 1,3 m2 de couro e 1 kg de plumas.

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Espécies de avestruz

As principais espécies são: African Black, Red Neck e Blue Neck.

Alimentação de avestruz

Cada filhote consome cerca de 200g ração/dia. Crescido, o avestruz consome 2 kg de ração/dia.

Cuidados com a ave

O cuidado com a ave é nos primeiros três meses, quando ela deve ficar em local isolado, protegida do vento e da chuva. Nessa idade, os filhotes atingem 70 cm e 15 quilos. Após esse período, são transferidos para um curral com 1000 m².
O terreno deve ter um cercamento duplo para evitar fugas, já que os avestruzes são aves muito velozes e embora dóceis, escapando, ninguém as alcança, além disso, a área deverá estar limpa de todo tipo de entulho e objetos que possam prejudicar aos animais, pois como os avestruzes são muito curiosos, eles comem o que estiver por perto.

A carne de avestruz

A carne de avestruz apresenta algumas características

– Possui um ótimo sabor, comparando-se ao sabor de uma picanha;
– É saudável como um peito de frango;
– É apontada como uma das carnes com menor índice de gordura e colesterol, etc.

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Produtos

Quem não quiser dedicar-se ao abate das aves, pode voltar-se exclusivamente para a reprodução, que proporciona maior rentabilidade. Carne, couro e plumas podem ser comercializados no segundo ano de criação. O couro, utilizado na indústria de sapatos e bolsas, hoje substitui o couro de jacaré; as plumas são usadas em fantasias de carnaval e na fabricação de espanadores; e até mesmo os ovos são aproveitados, podendo receber pintura como se fosse uma tela e assim transformar-se em peças artísticas, ou ainda dar origem a outros itens como broches, figuras esculpidas na casca do ovo e tantas outras técnicas artísticas.

Sugestões para facilitar o processo de criação

  • Alguns criadores sugerem (para a iniciar uma criação) 1 macho, 2 fêmeas e 30 filhotes. A estrutura que deverá servir a esse número de animais deverá ser a seguinte: duas áreas com 1.400 m2 cada; Uma para o trio (1 macho e 2 fêmeas) e outra para a criação de 30 filhotes.
  • Comprar filhotes com idade acima de 3 meses, pois são mais resistentes. Avaliar, ainda, se os animais têm olhar inquisitivo, pescoço ereto, cabeça erguida, pernas e dedos alinhados, boa cobertura de penas e altura entre 1,10 e 1,30 metro.
  • Ter cuidado redobrado ao comprar reprodutores, com exceção da África do Sul, a criação é relativamente recente em todo o mundo.
  • Criação em “Colônias”, consiste em vários trios numa área maior. Nesse caso porém, em função do tamanho da área, o manejo dos animais é muito mais trabalhoso e os corredores entre os piquetes deverão ter pelo menos 1 m de largura, a cerca externa deverá ser de tela trançada com uma altura de 2,5 m (para evitar a entrada de predadores e a interna poderá ser de arame liso ou tela de 1,5 m de altura).
  • Algumas empresas terceirizam incubadoras, onde os ovos ficam por 45 dias, livrando o pequeno criador de gastos com uma instalação apropriada. As fêmeas podem chocar os ovos, mas os riscos de perda aumentam.
  • A Exportação também é um filão apreciável, o avestruz é muito valorizado no mercado internacional. Produto de qualidade diferenciada, a carne de avestruz destina-se a um nicho de mercado que consome produtos light e caros.

Legislação Específica

Torna-se necessário tomar algumas providências, para a abertura do empreendimento, tais como:
– Registro na Junta Comercial;
– Registro na Secretária da Receita Federal;
– Registro na Secretária da Fazenda;
– Registro na Prefeitura do Município;
– Registro no INSS;(Somente quando não tem o CNPJ – Pessoa autônoma – Receita Federal)
– Registro no Sindicato Patronal;

O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação a localização),e também o Alvará de Funcionamento.
Além disso, deve consultar o PROCON para adequar seus produtos às especificações do Código de Defesa do Consumidor (LEI Nº 8.078 DE 11.09.1990).

OBS. Caso o empreendedor queira constituir-se com pessoa jurídica.

Algumas legislações que futuro empreendedor deve ter conhecimento:

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Existem dois organismos que regulamentam e disciplinam a criação de avestruz no Brasil, o MAA “Ministério da Agricultura e do Abastecimento” e o IBAMA “Instituto Brasileiro do Meio Ambiente”
Ministério da Agricultura e do Abastecimento:
– INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4 . Aprova as normas para registro e fiscalização
dos estabelecimentos avícolas.
– PORTARIA Nº 116/96. Regula as condições para importação de Matrizes aves para reprodução.
– PORTARIA Nº 144/97. Restringe a importação de aves exóticas.
IBAMA:
– Instrução normativa nº 02/01. Sobre a nececidade e controle de identificação animal.
– PORTARIA N° 102/98. Sobre a implantação de criadouros de animais da fauna silvestre exótica com econômicos e industriais.
– PORTARIA Nº 029/94. Sobre a importação e exportação de animais da fauna silvestre
Brasileira e da fauna exótica.

Registro Especial

– Registro no S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal). Exigência feita para que o criador possa colocar seu produto no mercado. Sua concessão esta vinculada à manutenção de instalações idênticas às utilizadas para beneficiamento de pescado.
– Registro no Ibama. Exigência feita para se criar o avestruz, no caso de importação dos animais existem regras estabelecidas pelo Ministério da Agricultura.
– Registro como produtor rural. Exigência feita para comercializar o animal vivo.
Na comercialização do produto processado (carne ou pratos prontos), o empresário deverá informar-se a respeito dos registros necessários para sua legalização, já citados acima (Legislação Específica).
Em resumo:
Comercialização:
– Em Nível Municipal. No município onde está instalado, basta efetuar o registro na Vigilância Sanitária Municipal (quando houver);
– Em Nível Estadual. No Estado, o empresário deverá registrar sua empresa no IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Espírito Santo;
– Em Nível Nacional. O registro deverá ser feito no SIF – Serviço de Inspeção Federal. O órgão responsável no Espírito Santo é o Ministério da Agricultura.

Entidades

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: http://www.agricultura.gov.br

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ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária http://www.anvisa.gov.br

ACAB – Associação dos Criadores de Avestruz do Brasil http://www.acab.org.br

Referências:
Sebrae – Serviços de Apoio as Micros e Pequenas Empresas, IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas – São Paulo, Datafolha – Instituto de Pesquisas Grupo Folha, IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, Wikipédia, Jornal Estadão, Jornal Folha de S.Paulo, Jornal O Globo, Revista Exame, Revista Veja, MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, MMA – Ministério do Meio Ambiente, MME – Ministério de Minas e Energia, MTE – Ministério do Trabalho e Emprego.Copyright © Emprega Brasil – É proibido a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização.
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